Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Minuta golpista estabelecia prisão de Moraes, Gilmar, presidente do Senado e novas eleições

Bolsonaro pediu alterações no texto; informações foram destacadas na decisão que serviu como base para operação de hoje

8 fev 2024 - 10h58
(atualizado às 11h29)
Compartilhar
Exibir comentários
Presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília
16/12/2021 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília 16/12/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado visando manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder revelou uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, bem como do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As informações foram destacadas na decisão de Moraes, que serviu como base para a operação realizada nesta quinta-feira, 8, contra militares e ex-ministros do governo Bolsonaro. 

Conforme as investigações, Filipe Martins e Amauri Feres entregaram a minuta do golpe a Bolsonaro. Este, por sua vez, solicitou a exclusão dos nomes de Pacheco e Gilmar do documento, porém não pediu a retirada do nome de Moraes, nem do trecho que previa a realização de novas eleições.

Batizada de Tempus Veritatis, a operação mira aliados militares e políticos de Bolsonaro. Entre os alvos de buscas, estão o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Braga Netto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. O STF também determinou que Bolsonaro entregue o passaporte em até 24 horas.

Foram presos na operação, conforme apuração do Terra, Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família do ex-presidente; Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército; e Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade