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Política

Moraes intima Pablo Marçal a prestar depoimento em 24 horas por uso do X durante proibição

Ministro argumentou no despacho que a Polícia Federal identificou "intensas atividades" dos perfis de Marçal desde a quarta-feira, 2; caso foi compartilhado com o TSE

5 out 2024 - 17h24
(atualizado às 18h07)
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BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federa (STF) determinou neste sábado, 5, que o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) preste depoimento, em 24 horas, sobre o uso da rede social X (antigo Twitter) durante o período de proibição do seu acesso no País. Na noite da última sexta-feira, 4, o candidato do PRTB divulgou nas redes sociais um laudo falso contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

O ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Foto: WILTON JUNIOR/Estadão / Estadão

O ministro afirmou no despacho que a Polícia Federal identificou "intensas atividades" dos perfis de Marçal desde a quarta-feira, 2. Moraes cita a possibilidade de cassação do registro do candidato do PRTB, pois há indícios de que ele tenha cometido abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, "sendo grave a afronta à legitimidade e normalidade do pleito eleitoral".

O ministro do STF encaminhou o despacho ao gabinete da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, para que adote providências relacionadas às eleições.

"Ressalta-se que o uso sistemático deste perfil na data de hoje, bem como nos dias anteriores, se amolda à hipótese de monitoramento de casos extremados, em que usuários utilizam subterfúgios para acessar e publicar na plataforma X, de forma sistemática e indevida, com a finalidade de propagar desinformação em relação as eleições de 2024, com discurso de ódio e antidemocráticos, conforme manifestação da Procuradoria-Geral da República", escreveu Moraes.

A decisão ainda faz menções à divulgação do laudo falso contra Guilherme Boulos. A PF reuniu evidências de que Marçal também divulgou a notícia falsa contra o adversário no X, que é proibido pelo STF de ser acessado no Brasil, sob pena de multa. Os agentes federais identificaram um perfil verificado na rede social cujo nome é @pablomarcal, o que, segundo os investigadores, comprova que o candidato burlou decisão judicial para utilizar a plataforma e desferir ataques conta adversários.

Estadão
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