Script = https://s1.trrsf.com/update-1742912109/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Moraes nega pedido de aumento de prazo para manifestação da defesa de Bolsonaro

Com a justificativa de 'paridade de armas', advogados do ex-presidente pediram prazo de 83 dias para manifestação no inquérito sobre golpe

20 fev 2025 - 20h47
(atualizado às 23h14)
Compartilhar
Exibir comentários
Moraes nega pedido de aumento de prazo para manifestação da defesa de Bolsonaro
Moraes nega pedido de aumento de prazo para manifestação da defesa de Bolsonaro
Foto: Divulgação/TSE

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu nova derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 20, após o ministro Alexandre de Moraes negar um pedido pela ampliação do prazo para manifestação no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado

Os advogados de Bolsonaro argumentaram, em um ofício remetido ao gabinete de Moraes, que o prazo de 15 dias dado pelo ministro é insuficiente diante da complexidade da ação. Eles alegam que ainda não tiveram total acesso aos autos, o que poderia prejudicar o direito à ampla defesa. 

Com a justificativa de 'paridade de armas', a defesa pediu o prazo de 83 dias para analisar a documentação, mesmo tempo que a Procuradoria-Geral da República levou para revisar o relatório elaborado pela Polícia Federal e, então, apresentar a denúncia

Também foi solicitado que Bolsonaro possa se manifestar somente após Mauro Cid, já que a legislação garante aos acusados o direito de apresentar sua defesa após o colaborador. 

Moraes, no entanto, negou o requerimento, justificando que um prazo de 83 dias 'carece de qualquer previsão legal'. 

“Os requerimentos alternativos formulados para a concessão de 83 (oitenta e três) dias de prazo ou prazo em dobro, carecem de qualquer previsão legal, pois a legislação prevê o prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 4º da Lei 8.038/90 e no art. 233 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal”, escreveu. 

Bolsonaro diz estar com 'consciência limpa' e que não se importar com possível prisão:

Entenda a denúncia da PGR

Bolsonaro foi denunciado pelos crimes de liderança de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Além do ex-presidente, a PGR também denunciou nesta terça-feira, 18, o ex-ministro general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros 31 pelos crimes de:

  • Golpe de Estado;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Organização Criminosa.

O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma "falsa realidade de fraude eleitoral" para que sua derrota não fosse interpretada como um acaso e servir de "fundamento para os atos que se sucederam após a derrota do então candidato Jair Bolsonaro no pleito de 2022".

A investigação aponta ainda que a o ex-presidente tinha conhecimento de um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Em nota, a defesa de Bolsonaro afirma que o ex-presidente "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam". Também alegou ter recebido com "estarrecimento e indignação a denúncia da Procuradoria-Geral da República"

Bolsonaro já é réu? Vai ser preso? Entenda a denúncia da PGR em 10 pontos Bolsonaro já é réu? Vai ser preso? Entenda a denúncia da PGR em 10 pontos

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se
Publicidade
Seu Terra












Publicidade