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Política

MST comemora a vitória de Nicolás Maduro e defende o resultado das eleições na Venezuela

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra argumentou que o 'rigor e a transparência marcaram a jornada eleitoral' no País e que repudiam 'qualquer tentativa de intervenção estrangeira'. Texto foi assinado por mais 11 instituições

29 jul 2024 - 17h25
(atualizado às 19h17)
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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou nesta segunda-feira, 29 a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano na Venezuela. A nota conjunta foi publicada nas redes sociais e no site oficial do grupo durante a madrugada, com o texto "movimentos populares defendem a vitória do povo venezuelano com a reeleição" de Maduro.

O texto diz que o ditador saiu vitorioso com mais de 51% dos votos, dos quais 80% já foram contabilizados. A entidade pontua que a eleição foi central para a geopolítica mundial, pois a nação que se constrói socialista com aliados em toda a Terra possui "a maior reserva comprovada de petróleo do mundo", o que desperta que o "imperialismo estadunidense" tente a controlar.

"Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraudes e não respeito aos resultados, a soberania do povo venezuelano e o seu direito a voto prevalecem", diz o MST.

Na madrugada desta segunda, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que é controlado por chavistas, declarou o ditador como vencedor das eleições presidenciais deste domingo, 28. Entretanto, o resultado é questionado pela oposição, que relata que não teve acesso a 70% das atas eleitorais do País.

Das nações vizinhas, apenas a Bolívia, a Guiana e o Suriname não se manifestaram demonstrando preocupação com a apuração dos votos até o momento. Na nota oficial do Brasil a respeito da vitória de Maduro, o País não mencionou a denúncia de fraudes e diz aguardar a publicação do Conselho Nacional Eleitoral. O Estadão apurou que, com Colômbia e o México, o Estado brasileiro articula uma declaração conjunta para cobrar o acesso às atas eleitorais na Venezuela.

A nota foi assinada por maios onze grupos, sendo eles a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD); Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Comitê Brasileiro de Solidariedade com a Venezuela; Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM); Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE); Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT); Marcha Mundial de Mulheres (MMM); Movimento Kizomba; Levante Popular da Juventude e União da Juventude Socialista (UJS).

Estadão
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