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Política

Mulher é presa no RJ por suspeita de organizar e financiar atos golpistas

Ela é um dos alvos da Operação Ulysses, da Polícia Federal; um bombeiro também já foi detido

17 jan 2023 - 10h11
(atualizado às 10h38)
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Bolsonaristas geram caos em Brasília em uma tentativa de golpe com a invasão do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. 08/01/2023
Bolsonaristas geram caos em Brasília em uma tentativa de golpe com a invasão do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. 08/01/2023
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma mulher de 48 anos se entregou à Polícia no fim da noite de segunda-feira, 16, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Ela é um dos três alvos da Operação Ulysses, da Polícia Federal (PF), e é suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos após o segundo turno das eleições presidenciais, no ano passado, e nos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília. A informação foi confirmada pela PF ao Terra.

Segundo o jornal O Globo, a mulher é Elizângela Cunha Pimentel Braga. O subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, que foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018, também já foi detido. A terceira pessoa ainda não foi localizada. 

Deflagrada na segunda-feira, a operação da PF dá cumprimento no Estado do Rio de Janeiro a três mandados de prisão temporária e a cinco de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Nos endereços ligados aos investigados foram recolhidos aparelhos de telefone celular, computadores e documentos.

De acordo com a PF, a investigação buscou identificar as lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam por Campos dos Goytacazes e que organizaram as manifestações em frente aos quartéis do Exército no município carioca. Além disso, a corporação mirou a participação dos investigados e de outras lideranças na organização e financiamento dos atos que depredaram prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas.

"Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos", diz a PF.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

Fonte: Redação Terra
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