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Política

Mutirão para eliminar filas do INSS será prioridade, diz Carlos Lupi

O futuro ministro da Previdência afirma que outra meta é melhorar a arrecadação entre trabalhadores informais

1 jan 2023 - 15h55
(atualizado às 16h36)
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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi
Foto: Tomzé Fonseca

O futuro ministro da Previdência Carlos Lupi (PDT) afirmou neste domingo, 1º, que, durante os próximos quatro anos, a meta é zerar as filas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e também aumentar a contribuição entre os trabalhadores informais, para que tenham seus direitos garantidos.

Em entrevista ao Terra, Lupi ressaltou que o objetivo é voltar ao tempo máximo de cinco dias nas filas, como no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A questão das filas será prioridade, segundo Lupi. "Nós temos que fazer um grande mutirão para eliminar essas filas. Isso é um desrespeito ao cidadão, nossos aposentados, aos pensionistas, nossos beneficiários do BPC, e nós precisamos agir para voltar ao tempo que tínhamos no primeiro governo Lula, que chegou a ser cinco dias, no máximo, de prazo", disse.

O ministro contou que o mutirão é seu plano inicial. Além de zerar a fila, a melhoria na arrecadação é outra meta enquanto estiver no cargo.

"[Temos que] melhorar a arrecadação porque nós temos a previsão de que exista 20 milhões de brasileiros trabalhando em serviço informal, como Uber, em casa e que não contribuem para a Previdência. Será que não é melhor, em vez de não ter ninguém contribuindo, diminuir o valor e fazer todos contribuírem com um pouquinho? Você bota um pouquinho para cada um e multiplica por 10 milhões, por 15 milhões, para ver quanto é que dá", pontuou.

Para que os planos funcionem na prática, o futuro ministro da Previdência diz que é necessário apoio na legislação. "Isso pode acontecer com uma legislação mais eficiente e com contrapartidas. Não podemos ter a pessoa, o cidadão contribuindo menos e querer ser aposentado pelo teto. Então, isso é bom senso e inclusão social, que é o que nós vamos fazer", finalizou.

*Com colaboração de Marcela Ferreira.

Fonte: Redação Terra
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