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Política

Temer diz que protestos não representam vontade da maioria

2 set 2016 - 14h35
(atualizado às 14h35)
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O presidente Michel Temer disse hoje (2), em viagem à China, não ver risco de contradições entre seu discurso de reunificação e repacificação nacional, e as manifestações que têm ocorrido em algumas localidades do País, feitas contra seu governo.

O presidente Michel Temer disse hoje (2), em viagem à China, não ver risco de contradições entre seu discurso de reunificação e repacificação nacional, e as manifestações que têm ocorrido em algumas localidades do País, feitas contra seu governo.
O presidente Michel Temer disse hoje (2), em viagem à China, não ver risco de contradições entre seu discurso de reunificação e repacificação nacional, e as manifestações que têm ocorrido em algumas localidades do País, feitas contra seu governo.
Foto: Beto Barata/PR

"A mensagem de reunificação e repacificação nacional, que eu lanço, não é em benefício pessoal, mas dos brasileiros. E eu sinto que os brasileiros querem isso. Quem muitas vezes se insurge, como um ou outro movimentozinho, é sempre um grupo muito pequeno de pessoas. Não são aqueles que acompanham a maioria dos brasileiros", disse Temer a jornalistas que o acompanham na viagem.

O presidente negou ter sido surpreendido por suposta manobra no Senado, que resultou na habilitação da ex-presidenta Dilma Rousseff para exercer funções públicas. "Estou acostumado a isso. Estou há mais de 34 anos na vida pública e acompanho permanentemente esses pequenos embaraços que logo são superáveis", disse Temer.

"Ontem mesmo falei com companheiros do PSDB, PMDB e DEM, e essa questão toda será superada. Não há a menor dificuldade. Não se tratou de manobra. Tratou-se de uma decisão que se tomou. Sempre aguardo respeitosamente as decisões do Senado", acrescentou.

Segundo o presidente, essa questão entrou, agora, em uma "seara" jurídica. "O Senado tomou a decisão. Certa ou errada, não importa, o Senado tomou a decisão. Me parece que ela está sendo questionada agora juridicamente. Então, ela sai agora do plano exclusivamente político para o quadro de uma avaliação de natureza jurídica".

Agência Brasil Agência Brasil
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