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Política

Na TV, Bolsonaro fala em vacina para todos até o fim de 2021

"Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados. Vacinas essas que foram aprovadas pela Anvisa", prometeu Bolsonaro

2 jun 2021 - 21h05
(atualizado às 21h15)
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O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional nesta quarta-feira para fazer um balanço das ações do governo federal na pandemia, destacando medidas econômicas e o acordo de transferência de tecnologia para a produção da vacina AstraZeneca no país, além de reafirmar que seu governo "joga dentro das quatro linhas da Constituição".

"O nosso governo joga dentro das quatro linhas da constituição, considera o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e o livre exercício de cultos religiosos inegociáveis", disse o presidente, que voltou a criticar medidas de restrição da circulação que têm por objetivo reduzir a transmissão da covid-19.

Presidente Jair Bolsonaro fala em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília
01/06/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro fala em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília 01/06/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Durante o curto pronunciamento, de cerca de cinco ministros, foram registrados panelaços em diversas cidades brasileiras, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Em sua fala, o presidente disse sentir profundamente cada vida perdida no país, mas exaltou o fato de que já se alcançou 100 milhões de doses de vacina distribuídas a Estados e municípios.

"Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados. Vacinas essas que foram aprovadas pela Anvisa", prometeu ele, em meio a críticas ao governo quanto à lentidão na vacinação e no dia em que o próprio Ministério da Saúde reduziu a projeção de doses contra covid-19 prevista para junho.

Bolsonaro citou a assinatura do acordo de transferência de tecnologia no Brasil entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção da vacina no país. Destacou que, com a medida, o Brasil passa a "integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacina contra a Covid no mundo".

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