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Política

"Nada demais", diz Eduardo Bolsonaro sobre fala de Carlos

Deputado federal sai em defesa do irmão, que escreveu no Twitter que o Brasil não terá transformação rápida por 'vias democráticas'

10 set 2019 - 20h21
(atualizado às 22h01)
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BRASÍLIA - O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa do seu irmão no plenário da Câmara nesta terça-feira, 10. Sob protesto de alguns deputados de oposição, o parlamentar disse que a fala do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) sobre a democracia "não tem nada de mais". Para Eduardo, é a oposição que é "amante" de ditaduras.

"O que Carlos Bolsonaro falou não tem nada de mais. As coisas em uma democracia demoram porque exigem debate. Ele falou só isso. Não temos condições de mudar o Brasil na velocidade que gostaríamos. Por nós, teria outra velocidade, mas o tempo do Congresso não é o tempo da sociedade", disse.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
Foto: Marcos Correa/Presidência da República / Estadão Conteúdo

Eduardo também acusou a oposição de isentar de críticas a situação da Venezuela e de apoiar países como Cuba. "São amantes de ditaduras. São incapazes de repudiar o governo de (Nicolás) Maduro e vêm aqui posar de amantes da democracia", disse.

Enquanto Eduardo discursava do centro do plenário, deputados pediam que ele "limpasse a boca" antes de criticar os partidos de oposição.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos, Eduardo afirmou que a formalização da indicação ao Senado deve acontecer em meados de outubro.

Ele contou que já conversou com mais de 30 senadores e está confiante em sua aprovação. Eduardo terá que ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e, depois, terá que ter seu nome aprovado pelo colegiado e pelo plenário da Casa.

Questionado sobre se estaria esperando a reforma da Previdência ser aprovada pelos senadores, Eduardo negou e disse apenas estar esperando o melhor momento baseado nas conversas que têm tido com os senadores, inclusive com os de oposição.

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Estadão
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