Neto de político, Eduardo Campos fez carreira em Pernambuco
Campos foi eleito deputado estadual, deputado federal e governador de Pernambuco antes de se aliar à Marina Silva para a corrida presidencial de 2014
Eduardo Henrique Accioly Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, nasceu no dia 10 de agosto de 1965, no Recife. Campos era filho do poeta e escritor Maximiano Campos e de Ana Arraes, ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União. Era também neto de Miguel Arraes, que foi eleito deputado federal em 1982.
Aos 20 anos, formou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 1986, abdicou do mestrado que faria nos Estados Unidos para se envolver na campanha que elegeu seu avô governador do Estado de Pernambuco. Já em 1990, entra para o PSB e é eleito deputado estadual.
Em 1994, com 29 anos, é eleito deputado federal com 133 mil votos. Pede licença do cargo para integrar o governo do avô como secretário de governo e, depois, como secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998, ano em que foi eleito deputado federal novamente, com 173.657 votos, a maior votação em Pernambuco.
Em 2003, mais uma vez eleito deputado federal, alia-se ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e participa das reformas da previdência e tributária. Em 2004, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia do governo Lula.
Em 2005, ano da morte de seu avô Maximiano Campos, assume a presidência nacional do PSB.
Foi eleito governador do Estado de Pernambuco em 2006, com 60% dos votos. Nas eleições de 2010, foi reeleito com 83% dos votos válidos.
Em 2013, o PSB rompe com o governo Dilma Rousseff, entregando todos os cargos que o partido ocupava. Com isso, Campos dava início a seu projeto de se candidatar à Presidência da República no ano seguinte.
No dia 4 de abril de 2014, renunciou ao governo para se candidatar, ao lado de Marina Silva, à presidência
Casado com Renata Campos, com quem namorava desde a adolescência, Eduardo Campos era pai de cinco filhos – Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel, que nasceu no dia 28 de janeiro deste ano. O nome do caçula é uma homenagem ao avô de Campos, Miguel Arraes.