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Política

Novo ministro não vê necessidade em nova CPI da Petrobras

2 jan 2015 - 18h48
(atualizado às 18h57)
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O novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, durante cerimônia de transmissão de cargo em Brasília nesta sexta-feira, 02.01.2015
O novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, durante cerimônia de transmissão de cargo em Brasília nesta sexta-feira, 02.01.2015
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta sexta-feira, após assumir o cargo, que não vê necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para ajudar no combate à corrupção da Petrobras. Responsável pela articulação política entre o Palácio do Planalto e o Congresso, o petista considera que a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) já realizam um trabalho autônomo e eficiente neste sentido.

“Eu não vejo necessidade de uma CPI para ter eficiência no combate a corrupção. O Ministério Público Federal, a Controladoria Geral da União e a Polícia Federal estão dando demonstrações claras de combate à corrupção. Se nós tivéssemos um MP submisso, uma PF sem autonomia, se tivéssemos uma Procuradoria Geral da República (PGR) engavetadora, aí íamos precisar de uma CPI”, disse o novo ministro.

A oposição tenta colher assinaturas para retomar a CPI da Petrobras em 2015, com o encerramento dos trabalhos em dezembro. O relator da comissão, Marco Maia (PT-RS), pediu o indiciamento de 52 pessoas envolvidas nos desvios da estatal.

Para Pepe Vargas, as CPIs não têm mais poder eficiente de investigação. “Hoje em dia, o sujeito vai à CPI e se reserva no direito de ficar calado”, disse.

O ministro ressaltou, no entanto, que o governo não tem receios com investigações. Acredita, também, que a Operação Lava Jato vai aperfeiçoar o controle de empresas públicas. “Pela primeira vez na história nós estamos tendo um processo que tudo indica que corruptos e corruptores estão sendo punidos. O governo não teme isso, muito pelo contrário, ele estimula”, afirmou.

Fonte: Terra
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