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Política

Nunes critica Pablo Marçal e minimiza comentários de Bolsonaro em caminhada de campanha

Prefeito de São Paulo diz que Marçal, candidado do PRTB, só vai a debates para 'fazer cortes' e reforça que ele e ex-presidente Bolsonaro seguem 'trabalhando juntos'

17 ago 2024 - 11h55
(atualizado às 19h21)
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, aproveitou evento de campanha na manhã deste sábado, 17, para criticar o empresário Pablo Marçal, candidato à Prefeitura do PRTB, e minimizar o comentário do ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoia Nunes mas disse que o emedebista não era seu "candidato dos sonhos".

"Isso está superado, a gente vai continuar trabalhando junto", disse Nunes sobre a manifestação do ex-presidente, enfatizando uma publicação do governador Tarcísio de Freitas com críticas a Marçal. O influenciador tem se posicionado como um candidato à direita de Nunes e disputado os eleitores do bolsonarismo em São Paulo, apesar do apoio do ex-presidente ao atual prefeito.

Durante a caminhada de campanha no bairro do Parque Santo Antônio, em Capão Redondo, zona sul da capital paulista, Nunes ainda lamentou a morte de Silvio Santos.

Prefeito Ricardo Nunes em caminhada de campanha no bairro do Parque Santo Antônio, em São Paulo
Prefeito Ricardo Nunes em caminhada de campanha no bairro do Parque Santo Antônio, em São Paulo
Foto: Juliano Galisi/Estadão / Estadão

A concentração para a passeata teve início na Praça Manoel Maiotti e seguiu pela rua Deocleciano de Oliveira, sentido centro. A zona sul de São Paulo é uma das principais bases eleitorais do prefeito paulistano. Seu jingle de campanha, inclusive, reverencia o local da passeata desta manhã. A canção diz que "Ricardo é 'cria' da periferia" e "criado no Parque Santo Antônio".

"Chega a ser emocionante para mim passar aqui. Passa muita coisa na cabeça", disse o prefeito. "Como eu morei aqui, esse filme na cabeça fica ainda mais forte".

Sobre a morte de Silvio Santos, Nunes disse "receber a notícia com uma tristeza enorme" e que decretará um luto oficial de sete dias no município, além de "colocar toda a estrutura da Prefeitura" à disposição da família do apresentador.

Embate com Pablo Marçal; 'vai a debate para fazer cortes'

Nunes voltou a criticar Marçal, referindo-se ao ex-coach como um "candidato que usa debate para fazer cortes". "Não vai ao debate para debater, vai parar fazer corte. Aí não é algo razoável com os demais candidatos e com a população", afirmou Nunes.

"Estamos bastante preocupados. Sempre tem alguma situação nas campanhas de fake news mas, nessa, está muito fora do razoável. Está extrapolando demais", disse o emebedista. Segundo Nunes, os coordenadores das principais campanhas à Prefeitura da capital devem atuar em conjunto, para garantir uma "eleição limpa".

"Vamos criar um movimento contando, inclusive, com a imprensa, para a gente reestabelecer um mínimo de respeito, um mínimo de condições para o eleitor tomar a sua decisão. É muita divulgação de mentiras e muitos ataques. O nível baixou muito", disse Nunes, cobrando mais empenho da Justiça Eleitoral no combate à desinformação: "É muita conversa e pouca ação pelo Tribunal Regional Eleitoral".

O atual prefeito também ironizou o slogan "faz o M" adotado por Marçal, afirmando que o "M" é de "mentiroso". "Uma das minhas orações foi para que as mentiras sejam reveladas. Tem muito 'M' aí, mas é 'M' de 'mentira'".

Nunes afirmou ainda que espera que os eleitores possam diferenciar quem é o político que age por vocação daqueles que são motivados por "interesses ideológicos, partidários ou por outros motivos que desconhecemos".

Este é o segundo dia de campanha eleitoral na capital paulista. Nesta sexta, na largada dos compromissos de campanha, a agenda de Nunes contou com uma presença na missa na Catedral da Santo Amaro, também na zona sul, seguida por uma caminhada com o candidato a vice, Ricardo Mello (PL), no Pátio do Colégio, na Sé, centro da cidade, e com a gravação de uma sabatina à RedeTV.

A candidatura do prefeito é apoiada por Avante, PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, PRD, Mobiliza e União Brasil.

Estadão
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