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Política

Nunes exonera capitão da Rota por suspeita de ligação com PCC

Policial exonerado chegou a trabalhar na segurança pessoal do prefeito de São Paulo

30 jan 2025 - 19h23
(atualizado às 19h55)
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O prefeito reeleito de São Paulo Ricardo Nunes
O prefeito reeleito de São Paulo Ricardo Nunes
Foto: Taba Benedicto/Taba Benedicto/ Estadão / Estadão

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou nesta quinta-feira, 30, Raphael Alves Mendonça, policial militar que era membro da Assessoria Militar do seu gabinete desde junho de 2024. O agente chegou a atuar na segurança pessoal do prefeito em algumas ocasiões. 

O PM está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar por suposto envolvimento em uma rede de informantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 

A Corregedoria tem investigado policiais que estariam envolvidos em serviços de escoltas para membros da facção criminosa desde abril do ano passado. Além disso, estes agentes teriam supostamente vazado informações sigilosas aos traficantes.

O PM chegou a ganhar gratificação enquanto ocupava o cargo no gabinete. Entre janeiro de 2016 e setembro de 2022, Raphael Mendonça fez parte do grupo das Rondas Ostensivas Tobias de Aguair (ROTA).

Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou ao Terra que o capitão foi transferido para o 21º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano no dia 20 de janeiro, "onde desempenha atividades administrativas".

"A Polícia Militar esclarece que o envolvimento de integrantes da Corporação com o crime organizado é rigorosamente investigado pela Corregedoria e já resultou na detenção de 17 PMs. A corporação reforça seu compromisso com a legalidade e enfatiza que nenhum desvio de conduta será tolerado".

Dos 17 policiais militares detidos, 14 integravam a escolta clandestina do empresário Vinicius Gritzbach, morto em novembro do ano passado no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Gritzbach era delator do PCC. Raphael Mendonça não tem ligação com a investigação que apura o caso de Gritzbach.

Em nota à imprensa, a prefeitura informou que a escolta do prefeito era feita eventualmente pelo policial exonerado, como, por exemplo, para substituir outros profissionais. "É importante destacar que a seleção e movimentação desses profissionais são de responsabilidade da Polícia Militar", disse.

Fonte: Redação Terra
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