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Política

Nunes falta a primeiro debate do segundo turno e Boulos aproveita para criticar adversário

Candidato do PSOL cobra de prefeito participação nos confrontos e nega ter ajustado sua atuação para parecer moderado na disputa eleitoral

10 out 2024 - 09h54
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BRASÍLIA - O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) faltou ao primeiro embate para segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. O debate promovido pelo Grupo Globo só conta com a participação do candidato Guilherme Boulos (PSOL) nesta quinta-feira,10.

A equipe de Nunes vem defendendo uma redução do número de confrontos entre os dois candidatos nessa segunda etapa da disputa eleitoral. O primeiro turno teve número recorde de debates na capital paulista.

Com a ausência de Nunes, o debate foi transformado numa sabatina a Boulos. O adversário aproveitou para criticar que o atual prefeito não compareceu. "Queria lamentar que o atual prefeito, candidato Ricardo Nunes, tenha fugido do debate. Isso é ruim para a democracia. A gente já teve nessa eleição muito problema com cadeira, mas até agora não tinha tido cadeira vazia", comentou.

Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, cobra ausência de Ricardo Nunes em primeiro debate para o segundo turno das eleições
Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, cobra ausência de Ricardo Nunes em primeiro debate para o segundo turno das eleições
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

Boulos foi cobrado sobre aliança com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) que no primeiro turno apoiou a candidata do seu partido, Tabata Amaral. O candidato do PSOL era ferrenho crítico da gestão de Alckmin no governo de São Paulo. "O que mudou não foram as personalidades das pessoas, nem a minha e nem a dele. O que mudou foi o Brasil. Nesse meio tempo surgiu um campo político de extrema-direita marcado pelo ódio, pela violência, e que fez com que setores que pensam diferente se unam para poder enfrentar esse campo", justificou.

Visto pelo adversário como um extremista da esquerda, Boulos negou que tenha adotado uma postura mais moderada apenas para disputar a Prefeitura paulistana. "Onde talvez algumas pessoas vejam estridência, radicalismo, eu vejo firmeza, e isso também é o que as pessoas vão escolher no segundo turno, se querem um prefeito fraco, um prefeito que atua como marionete, um pau mandado de outros interesses", disse.

Na sabatina, Boulos continuou dirigindo suas críticas a Nunes, tentando vincular o prefeito a uma facção criminosa que atua na Capital. "Queria perguntar ao Nunes por que colocou o cunhado do Marcola do PCC no governo", indagou, dizendo que não usa caixa dois, que sua campanha é transparente."

Nas críticas, O candidato do PSOL disse ainda que Nunes foi colocado na Prefeitura pelo ex-governador (e prefeito) João Doria, apontado como um dos responsáveis pelo encolhimento do PSDB. Disse também que seu partido votou contra o fundão, enquanto o PL (de Jair Bolsonaro, que apoia Nunes) votou a favor. E prometeu que, se eleito, vai chamar os vereadores da oposição para dialogar.

Estadão
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