Operador de Maluf pode receber R$ 2,7 mi de dinheiro repatriado
O jordaniano Hani Bin Al Kalouti, ex-diretor de duas empresas controladas pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP) no exterior, poderá receber R$ 2,7 milhões do dinheiro que a Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público tentam trazer de volta ao Brasil. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Corte da Ilha de Jersey – local onde circulou parte do dinheiro da família Maluf – decide hoje se o valor será usado para pagar o antigo operador do político ou será devolvido ao município.
A prefeitura pede que a quantia seja usada para quitar parte da punição imposta por Jersey às empresas da família, no valor de ou R$ 58 milhões. A primeira parcela da condenação já foi entregue aos advogados ingleses da prefeitura na semana passada. O primeiro montante a voltar ao Brasil soma R$ 3,3 milhões. Kalouti, dono da consultoria financeira suíça HBK, disse que prestou serviços para as duas empresas da família Maluf, mas até hoje não recebeu "um significativo valor de comissões". Afirma que a dívida foi reconhecida pela corte em 2007.