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Política

Oposição vai 'dar um tiro no pé' com CPI do MST, diz ministro de Lula

Paulo Pimenta participa de feira organizada pelos sem terra em São Paulo; grupo vira alvo de investigação na Câmara

14 mai 2023 - 13h39
(atualizado às 15h17)
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As declarações de Paulo Pimenta foram recebidas com espanto pela diretoria do Banco do Brasil
As declarações de Paulo Pimenta foram recebidas com espanto pela diretoria do Banco do Brasil
Foto: Dida Sampaio / Estadão / Estadão

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai se voltar contra a oposição do governo Lula. "Aqueles que imaginam que essa CPI vai ser um espaço para atingir o MST vão dar um tiro no pé", afirmou.

As declarações do ministro foram dadas na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Água Branca, na capital paulista.

A CPI do MST foi criada após série invasões no chamado 'Abril Vermelho' - somente no mês passado foram ao menos 13 ações em fazendas - e de uma pressão da bancada ruralista na Câmara para que se investigue a relação entre o governo e o movimento dos sem terra.

Como mostrou o Estadão, a feira do MST reforçou a proximidade do grupo com o Planalto. Ministros de Lula e até o vice-presidente Geraldo Alckimin compareceram ao evento. Neste domingo, além de Pimenta, visitaram a feira os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).

Segundo Pimenta, o MST vai sair da CPI mais "conhecido e respeitado". Repetindo Fernando Haddad, cuja imagem foi utilizada como propaganda de fubá produzido por assentados, Pimenta também posou segurando produtos que estão sendo comercializados na feira. "Queria dizer ao ministro Haddad que também sou garoto propaganda de produto da Reforma Agrária!"

Durante o evento, Pimenta também disse que o governo terá êxito com as pautas no Congresso. "Nossa articulação é capaz de construir aprovação do arcabouço (fiscal) com (Rodrigo) Pacheco e (Arthur) Lira. Vamos aprovar marco fiscal e reforma tributária. Lula é um presidente conciliador", afirmou se referindo aos presidentes do Senado e da Câmara. O governo, porém, tem sofrido reveses em votações como a do PL das Fake News e no Marco Legal do Saneamento.

Estadão
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