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Política

Organizadores calculam 20 mil pessoas contra Bolsonaro no RJ

Protesto contra o governo foi encerrado por volta das 12h30 desta terça-feira na Praça Mauá, na região central

7 set 2021 - 13h16
(atualizado às 13h36)
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O protesto contra o governo Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro foi encerrado por volta das 12h30 desta terça-feira na Praça Mauá, na região central da cidade. Os organizadores estimaram 20 mil pessoas no pico do ato. A Polícia Militar do Rio não faz estimativas de público em manifestações.

Protesto contra Bolsonaro na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira Ide Gomes Framephoto Estadão Conteúdo
Protesto contra Bolsonaro na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira Ide Gomes Framephoto Estadão Conteúdo
Foto: Ide Gomes / Framephoto Estadão Conteúdo

A concentração do ato contra Bolsonaro começou por volta das 9 horas na rua Uruguaiana, esquina com a avenida Presidente Vargas. Os manifestantes iniciaram às 11 horas uma caminhada que fechou as quatro pistas da avenida Presidente Vargas, principal via do Rio, seguiram pela Avenida Rio Branco e terminaram com um ato na Praça Mauá, em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR).

Durante a caminhada, manifestantes carregavam faixas e cartazes com "Fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro genocida".

Muitos grupos portavam bandeiras de partidos políticos (como PT e PCdoB), de centrais sindicais (como a CUT) e de movimentos sociais diversos. As pautas incluíam mais educação, saúde, vacinação, defesa da democracia e contra privatizações.

Guardas municipais e policiais militares acompanham o protesto e orientam o trânsito na região. Não houve registro de ocorrências.

Lideranças de movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos políticos se revezaram ao microfone dos carros de som levados pelos organizadores. Esteban Crescente, presidente da Unidade Popular Rio, da coordenação do ato, reconheceu que a adesão de manifestações anteriores foi maior, na faixa de 60 mil a 70 mil pessoas.

"Panfletamos na cidade ao longo da semana e percebemos o apoio da população. As pessoas criticavam o preço dos alimentos e dos combustíveis", disse ele. "Mas hoje é feriado, claro que é mais difícil mobilizar. Mesmo assim, entendemos que o ato foi muito bem-sucedido."

Estadão
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