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Política

"Ou é com Lula, ou a gente continua piorando', diz Weintraub em áudio

Ex-ministro não negou a veracidade do áudio, mas usou as redes sociais para destacar que 'jamais apoiaria Lula'

8 abr 2022 - 11h12
(atualizado às 11h22)
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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi indicado para o cargo de diretor executivo do conselho do Banco Mundial pelo governo brasileiro em junho de 2020.
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi indicado para o cargo de diretor executivo do conselho do Banco Mundial pelo governo brasileiro em junho de 2020.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / Estadão

Um áudio vazado nas redes sociais mostra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub criticando as alianças do presidente Jair Bolsonaro (PL) e colocando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como a solução para o Brasil.

"Porque hoje, ou é com Lula, ou a gente continua piorando, porque com ele [Bolsonaro] vai continuar piorando", disse o bolsonarista logo após uma crítica ao centrão.

"O presidente Bolsonaro, ao se aliar ao centrão, transformou um sonho que a gente tinha, de mudança no país, em um pesadelo."

O ex-ministro também se mostrou contrário à reeleição do seu aliado: "Historicamente, o segundo mandato de um presidente costuma ser pior do que o primeiro, não é no Brasil, é no mundo inteiro. Um segundo mandato do presidente Bolsonaro, mais fraco do que o atual, vai ser um horror. Então hoje, eu vejo isso, o melhor cenário é ruim, e a gente tem que se preparar para a resistência."

As afirmações, que teriam sido ditas por Weintraub em uma sala virtual pública criada por usuários do Twitter, não foram recebidas muito bem por apoiadores de Bolsonaro, que o chamaram de "traíra".

Weintraub não negou a veracidade do áudio, mas usou as redes sociais para destacar que 'jamais apoiaria Lula', mas reiterou as críticas feitas à reeleição de Bolsonaro e ao centrão. 

"Eu falo claramente que a melhor alternativa é a reeleição do Bolsonaro. Porém, não será bom!", justificou o político, que não negou áudio e reafirmou sua crítica ao segundo mandato do presidente e ao centrão.

Fonte: Redação Terra
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