Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Pacheco declara cidade de SC como capital dos atiradores após Lula não sancionar projeto

Petista perdeu o prazo para se pronunciar sobre proposta aprovada no Congresso e presidente do Senado assinou ato decretando aprovação da lei por sanção "tácita" de Lula; questionada sobre a falta de ação, a presidência não respondeu

4 nov 2024 - 16h07
Compartilhar
Exibir comentários

A cidade de Jaraguá do Sul, no interior de Santa Catarina, foi declarada a Capital Nacional dos Atiradores. O decreto sobre o tema foi publicado Diário Oficial da União desta segunda-feira, 4, e é assinado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O projeto danto a Jaraguá do Sul o título de capital dos atiradres havia sido aprovado pelo Congresso. O presidente da República tinha 15 dias para sancionar ou vetar a proposta. Como nada fez, coube ao presidente do Senado declarar que Lula sancionou "tacitamente" a proposta.

Lula estava com o projeto desde 14 de outubro. Procurado para explicar a razão de não ter se posicionado sobre o projeto, o presidente não respondeu.

Veja o decreto:

O projeto foi apresentado pelo ex-deputado federal Rogério Peninha (MDB) em 2018. O parlamentar argumentava que a Festa do Tiro, realizadas pelas comunidades alemãs de Santa Catarina, principalmente de Jaraguá do Sul, justificavam o título. "Esse título, além de garantir visibilidade nacional ao Município de Jaraguá do Sul, pretende levar ao conhecimento de todos a importância de se preservar as raízes germânicas, que também se fazem presentes no mosaico cultural da diversidade brasileira", explica o parlamentar.

Veja o projeto de lei:

Em suas redes sociais, o parlamentar comemorou a aprovação. "Parabéns aos amigos que mantêm viva a tradição da prática do tiro esportivo na cidade", escreveu e agradeceu ao relator, senador Esperidião Amin (PP-SC).

Amim foi o responsável pela articulação que levou o projeto ao plenário em 8 de outubro, quando foi aprovado. O silêncio de Lula sobre o projeto não poderia levar ao veto, mas tira do presidente a responsabilidade do veto ou da assinatura do decreto.

Em 2023, o Lula assinou um decreto que aumentava o controle sobre as armas no país. O número de armamentos e munições que civis podem ter foi diminuído, na contramão das decisões do governo Bolsonaro.

Siga o 'Estadão' nas redes sociais

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade