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Política

Padilha confirma saída de Ministério da Saúde para ser candidato em SP

6 jan 2014 - 16h11
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou nesta segunda-feira que renunciará este mês para se candidatar ao governo de São Paulo nas eleições de outubro.

A legislação eleitoral determina que os políticos que pretendem se candidatar a um cargo eletivo e que ocupem um posto na administração pública devem se desincompatibilizar seis meses antes das eleições, exceto quando couber a reeleição, caso da presidente Dilma Rousseff.

Padilha disse hoje a jornalistas que, embora o prazo para deixar o Ministério da Saúde só vença em março, pretende deixar o governo este mês para começar a se concentrar na campanha eleitoral.

"Já fiz minha mudança para São Paulo e no Ministério estamos prontos para a mudança", declarou Padilha.

O atual ministro da Saúde será candidato pelo PT e tem o aval de Luiz Inácio Lula da Silva, que se comprometeu a participar diretamente da campanha para o governo de São Paulo, há 15 anos nas mãos da oposição.

Na mesma situação de Padilha estão os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tentará o governo do Paraná; e o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que avalia a possibilidade de tentar a cadeira no Palácio da Liberdade, em Minas Gerais.

O ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, pode tentar se reeleger como deputado, assim como os titulares dos ministérios de Cidades, Consoada Ribeiro; Turismo, Gastão Vieira, e Agricultura, Antônio Andrade.

Diante das mudanças que Dilma terá que fazer para as eleições até março, a presidente já anunciou que nas próximas semanas iniciará uma reforma ministerial.

A própria Dilma ainda não confirmou sua candidatura à reeleição, mas em dezembro, durante a inauguração do 5º Congresso Nacional do PT, ela viu seu partido "proclamar" de modo informal sua candidatura e a ouviu com um amplo sorriso.

"Temos uma responsabilidade e é reeleger esta companheira como presidente da República", declarou Lula na abertura do encontro.

As intenções do PT, ainda não formalizadas por Dilma, são baseadas nas pesquisas de opinião, que indicam de forma unânime dizem que a presidente seria reeleita com cerca de 50% dos votos.

EFE   
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