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Política

Paes discute com Moro nas redes sociais: ‘Recolha-se à sua insignificância’

Prefeito do Rio de Janeiro fez críticas a Moro e ao juiz afastado Marcelo Bretas

22 nov 2024 - 14h34
(atualizado às 15h01)
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Eduardo Paes, prefeito reeleito do Rio
Eduardo Paes, prefeito reeleito do Rio
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram uma troca de farpas na manhã desta sexta-feira, 22, na plataforma X (antiga Twitter). O embate girou em torno do juiz afastado Marcelo Bretas, conhecido por sua atuação na Operação Lava Jato.

A discussão começou quando Paes chamou Bretas de “delinquente” em resposta a uma publicação feita pelo magistrado, que foi afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O senador Moro, ex-ministro da Justiça, saiu em defesa do colega.

Na postagem inicial, Bretas citou artigos do Código Penal para sugerir que não há punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los. O comentário fez alusão ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe após as eleições de 2022. Paes então reagiu e afirmou: “Delinquente sendo delinquente”.

Moro, ao ver o ataque, respondeu em defesa de Bretas: “Delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu.”

O prefeito do Rio retrucou: “Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças à ambição política de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!”

Moro respondeu em seguida: “Errado, quem destruiu o combate à corrupção foram os amigos dos delinquentes, ou seja, sua própria turma da impunidade. Ofensa de baixo calão não muda os fatos e só mostra quem ou o que você é.”

Mais uma vez, Paes rebateu o senador e escreveu: "Você é quem viabilizou a ruptura das instituições desse país com a sua politização da atividade de magistrado. Até hoje acho que você não percebeu o mal que fez ao país ao virar ministro do adversário do cara que você mandou prender sem provas. Essas tentativas de golpe e essas histórias assustadoras que estamos vendo agora, tem origem na sua cruzada política. Hoje se há impunidade é porque vc desacreditou a justiça. Eu tenho tranquilidade em relação a meus atos e minha trajetória política e não passo mão na cabeça de golpista e nem de delinquente nenhum. E reafirmo que seu lugar será o lixo da história!". 

Fonte: Redação Terra
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