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Política

Para Lula, maioria vivia com 'migalhas' antes do PT

13 mai 2014 - 20h57
(atualizado às 21h35)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os governos que precederam a gestão do PT à frente da Presidência da República e afirmou que no “Brasil antigo” (até 2002, segundo ele) “migalhas” eram destinadas à maioria da população. Discursos comparando a era petista às gestões anteriores devem se intensificar, segundo interlocutores do partido, como estratégia de campanha neste ano.

“O Brasil antigo, até 2002, era um país governado para apenas um terço dos brasileiros que viviam apenas nas capitais. A maioria estava condenada a ficar com as migalhas, excluídos dos serviços públicos”, disse o ex-presidente em discurso durante o II Congresso dos Diários Brasileiros do Interior do Brasil, que reúne 380 publicações regionais.

Lula mencionou a criação dos programas sociais no seu governo, como o Fome Zero e o Bolsa Família, e os números de cidadãos que deixaram a extrema pobreza ou que ascenderam à classe média. Sobre a realidade internacional, o ex-presidente disse, sem dar detalhes, que “o Brasil tornou-se um competidor global e isso incomoda muita gente.”

O tom assertivo de Lula contra os governos anteriores à sua administração ocorre menos de uma semana após divulgação da pesquisa Datafolha, que mostra chance maior de segundo turno no pleito deste ano. Segundo a sondagem, Dilma encabeça a disputa, com 37% das intenções de votos, mas seus opositores Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) somam 38% da preferência do eleitorado consultado.

Hoje, começaram a veicular na televisão peças publicitárias do PT sobre os “fantasmas do passado”. Nessas inserções, são apresentadas várias áreas consideradas de sucesso pelos governos petistas, como a criação de emprego e os programas sociais e educacionais.

Durante o discurso, Lula criticou a imprensa de grande circulação e atacou coberturas dos programa Luz para Todos e Mais Médicos. “Quanto mais distante (o jornal) estiver da realidade, mais vão errar ao falar sobre o Brasil”, afirmou. 

Fonte: Terra
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