O deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), usou o Twitter para se manifestar quanto à polêmica em torno do projeto da "cura gay", colocado na pauta da próxima reunião para votação. A proposta susta normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbem profissionais da área de sugerir tratamento para curar homossexuais. "A maioria dos projetos são polêmicos pois tratam de diversidade sexual, liberdade de expressão, entre outros. E não podemos nos esquivar. Protelar projetos abre precedente para que denúncias sejam levadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) sob a alegação de que o Congresso é lento em suas decisões", escreveu na rede social.
O parlamentar disse que como presidente da CDH, apenas coloca em pauta os projetos, e cabe aos demais deputados discutirem, discursarem e convencerem com os seus argumentos. Ele também fez críticas a abordagem da imprensa sobre a questão. "A mídia divulga um projeto de lei como 'cura gay' quando na verdade ele não trata sobre isso até porque homossexualidade não é doença. Esse projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angustia sobre sua sexualidade", explicou.
Pastor Feliciano ressaltou que o projeto de lei é do deputado João Campos (PSDB-GO). "Sou apenas o mediador. Não podemos fugir de assuntos como este, nem como da redução da maioridade penal. Precisamos enfrentar", completou.
Ele também criticou o PT, dizendo que, ao contrário do que divulgado, os deputados do partido não formalizaram a saída da Comissão. "Tecnicamente, estão ainda na CDH, aproveito para convidá-los a estarem presentes na sessão da próxima quarta-feira para fazerem o contraditório", postou.
Internautas usam uma imagem de John Lennon para protestar contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar. Confira as melhores imagens de protesto contra Feliciano
Foto: Reprodução
'Eu sou um boneco de neve e Feliciano não me representa', diz o cartaz criado por dois jovens em um local não identificado
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Ney Matogrosso beija Mart'nália em uma foto divulgada em outra página do Facebook criada para protestar contra o deputado pastor, chamada de 'Beijos para Feliciano'. A imagem dos cantores foi compartilhada por vários usuários
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Internautas também usaram uma montagem criada em uma campanha da Benetton para protestar contra Feliciano - na foto, o presidente americano, Barack Obama, beija o ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez
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Em brincadeira, um tomate 'diz' no Facebook que resolveu assumir que é 'fruta': 'fora, Feliciano!'
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Outra imagem que foi apropriada pelos usuários é esta, que mostra o beijo entre as atrizes Meryl Streep e Sandra Bullock durante a entrega dos prêmios do Critics' Choice Movie Awards de 2010
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Outro beijo de Caetano Veloso, desta vez em Jorge Mautner
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A modelo Yasmin Brunet beija a atriz Antônia Morais em protesto contra Marco Feliciano
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Internautas também brincaram postando fotos de 'beijos' entre animais, como este gato lambendo o focinho de um cachorro
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Foto de um beijo entre Gilberto Gil e Caetano Veloso também percorre a internet como parte da campanha
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Homem se veste de Jesus e alega que o deputado Pastor Marco Feliciano não o representa. Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet
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Outra imagem bem humorada mostra um boneco do personagem Mario protestando contra o deputado
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Uma família formada por duas mães e uma filha participa do protesto pela internet
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Outro internauta preferiu não revelar sua orientação sexual, que 'não é da conta de ninguém'
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Até a imagem do humorista Mussum foi usada no protesto contra as declarações racistas de Feliciano
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O vereador Everlei Martins (PSB), de Cruz Alta (RS), também se manifestou na internet
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Este casal de mulheres também publicou uma foto com um cartaz afirmando que não é representado pelo deputado
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Outro casal de mulheres anuncia que vai se casar no protesto contra o pastor
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Família formada por dois pais e duas crianças se manifesta contra o pastor Marco Feliciano
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Este homem manifestou seu apoio ao filho gay e protestou contra Feliciano
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Idosa diz ser evangélica, mas nega que o deputado do PSC a represente
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Usuários postaram a foto de um bolo de chocolate 'negro e gay' contra o deputado
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Mulher protesta contra a presença de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
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Algumas montagens também foram feitas pelos usuários, como esta com o ex-jogador de futebol Maradona
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Uma foto do ator Ian McKellen também foi usada nas montagens. Na imagem, o intérprete dos personagens Gandalf, da trilogia O Senhor dos Anéis, e Magneto, da saga X-Men, traz em sua camiseta uma mensagem dizendo que Feliciano não o representa
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Um boneco do personagem Shrek, do filme de mesmo nome, também foi utilizado pelo movimento criado na internet
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Um hamster também posou para foto de protesto contra Marco Feliciano
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Alunos de uma escola também fizeram seu protesto
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Algumas imagens se utilizaram da ironia para criticar Feliciano
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
O ator Cauã Reymond também aparece nesta imagem com um cartaz da campanha
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Boneco do personagem do filme E.T. com mensagem contra o deputado Marco Feliciano
Foto: Facebook / Reprodução
Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
No Rio de Janeiro, Sara Winter, integrante do grupo feminista Femen, participa de protesto contra o parlamentar
Foto: Facebook / AFP
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Cachorro da raça pastor alemão em montagem de protesto contra o deputado Feliciano
Foto: Facebook / Reprodução
Brasileiros que moram em Dublin, capital da Irlanda, se reuniram na Sexta-Feira Santa para protestar contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP)
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Com cartazes os jovens deram força à manifestação 'Feliciano não nos representa'
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Os manifestantes carregaram bandeiras do Brasil pelas principais ruas da região central de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Alguns cartazes contra Marco Feliciano chegaram a ser fixados em monumentos de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
A atriz Fernanda Paes Leme divulgou no Instagram uma foto em que aparece beijando a também atriz Fernanda Rodrigues, em protesto contra a presença de Marco Feliciano na comissão: "#ChupaFeliciano Vc não me Representa!!!!" diz a jovem na rede social
Foto: Instagram / Reprodução
"Somos brasileiros, moramos em Madri e Feliciano não nos representa" é o lema dos brasileiros que se reuniram neste domingo em Sol, praça central da capital espanhola. Leia mais -
Foto: Mani Madrid / Divulgação
Grupo de 20 pessoas com cartazes de protesto se reuniu em Madri, na Espanha, pedindo a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados brasileira
Foto: Mani Madrid / Divulgação
A modelo Lea T, que fez operação de troca de sexo, postou uma foto dando um selinho na amiga e também modelo Talytha Pugliese. Na legenda, ela escreveu "Fora Feliciano"
Foto: Reprodução
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Deputados criam frente contra Feliciano
A eleição de Feliciano para presidente da comissão tem causado polêmicas e mal-estar entre os parlamentares que integram a CDH. Um grupo de deputados criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos (FPDDH) para contrapor o pastor. Há mais de um mês, manifestações populares contra Feliciano acontecem nas ruas. Na última sexta-feira, integrantes da FPDDH, que se propõe a ser um espaço para debater os temas "proibidos" pelo pastor, realizaram a primeira audiência pública, na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo.
No local, o cartunista Laerte e o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) protestaram contra a onda de "conservadorismo fundamentalista" crescente no Brasil e contra a "campanha difamatória" contra as minorias nas redes sociais, sobretudo contra os homossexuais. "A Comissão (da Câmara) está esvaziada. Já não existe mais espaço para trabalhar as pautas de direitos humanos lá. Os movimentos sociais estão demonstrando que estão insatisfeitos. Isso é a pressão social organizada sobre os políticos", disse Wyllys.