Pastor Feliciano diz que só deixa presidência de comissão se morrer
O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou que só renuncia à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara se morrer. Em entrevista ao programa Pânico, da TV Bandeirantes, Feliciano disse que não vai ceder às pressões devido a polêmicas causadas por declarações dele no Twitter. "Eu estou aqui por um propósito, eu fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário, e acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer", afirmou.
O pastor justificou: "uma coisa é você chegar em casa e ter que explicar para uma criança de 10 anos por que, na escola, falam que seu pai é racista. Isso dói, isso machuca. Então, uma renúncia minha agora é como se eu assinasse um atestado de confissão. 'Eu sou mesmo, então estou abandonando'. Eu não sou. Eu não sou e estou aqui para provar isso". Desde que foi indicado para presidir a comissão, Feliciano tem sido acusado de dar declarações racistas, homofóbicas e sexistas. O deputado negou que as afirmações tivessem esse caráter e disse que "o problema não são os gays, os gays são gente boa". "Eu não sou homofóbico! O problema são os ativistas. Eles recebem para isso e vêm para tumultuar, não vêm para o diálogo", afirmou.