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Política

PDT lança chapa em São Paulo e não apoiará Márcio França

Partido havia fechado aliança com o governador paulista, mas esperava indicar vice ou candidato ao Senado

5 ago 2018 - 22h59
(atualizado em 6/8/2018 às 07h47)
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O PDT de São Paulo anunciou na noite deste domingo, 5, a candidatura de Marcelo Cândido, ex-prefeito de Suzano, ao governo do Estado. O partido havia fechado aliança com o governador e candidato a reeleição Márcio França (PSB), mas o apoio estava condicionado à indicação do vice ou de um candidato ao Senado, segundo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

"Nossa precondição na convenção, está lá em ata, é que nós indicássemos o vice ou o senador", disse Lupi, que acumula a presidência do diretório paulista. "Aí ontem ele (Márcio França) apresenta a chapa completa e nos excluiu. Ora, se a gente está excluído, vamos com o nosso caminho."

O governador de São Paulo, Márcio França
O governador de São Paulo, Márcio França
Foto: Alex Silva / Estadão

A chapa pedetista inclui ainda Gleides Sodré, presidente da Associação Mulher Trabalhista (AMT), como vice e Antonio Neto, presidente do PDT na capital e presidente licenciado da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), como candidato a uma vaga no Senado. Paula Santos, vereadora de Cabreuva, é a primeira suplente.

A mudança garante ao presidenciável do PDT, Ciro Gomes, um palanque no maior colégio eleitoral do País. Lupi confirmou que isso pesou para lançar a chapa: "É claro, para fazer palanque para ele no Estado. Se não ele não tem palanque."

Aviso

França, que formalizou a sua candidatura à reeleição no sábado, 4, já sabia que podia ficar sem o apoio do PDT. Contou a jornalistas que recebeu na quarta-feira uma ligação do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, avisando que a aliança podia cair.

Sem o partido, França ficará com 14 legendas na coligação: PTB, PPS, PR, PV, PROS, Patriota, Podemos, Solidariedade, PHS, PPL, PSC, PMB e PRP, além do próprio PSB.

"Não chega a ser um grande prejuízo do ponto de vista do tempo de TV", disse na ocasião, explicando que só os maiores partidos que contam para determinar quanto tempo terá a coligação. "Mas é prejuízo porque o PDT tem uma chapa de parlamentares e candidatos e muito meus amigos, estiveram aqui hoje, tentando fazer com que ele mantenha o apoio aqui em São Paulo", acrescentou.

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