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Política

PEC da Transição vira moeda de troca por espaço no governo do PT

União Brasil, PSD e MDB pleiteiam ministérios para trabalhar na aprovação da PEC

24 nov 2022 - 05h11
(atualizado às 07h38)
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Os aliados de Lula até tentaram separar as conversas pela aprovação da PEC da Transição das demandas por espaço de poder - leia-se cargos e ministérios - do futuro governo, mas o esforço tem sido em vão. Membros de União Brasil, PSD e MDB fizeram chegar a petistas que, ainda que haja mérito para a PEC prosperar no Congresso, cada sigla deve ser atendida com dois ministérios, além de indicações da "cota pessoal" para Simone Tebet (MDB), Alexandre Silveira (PSD) e Davi Alcolumbre (União). Um senador do PT admitiu a pressão e, sob reserva, brincou que os partidos "querem um carinho". Com o quadro, voltou a ganhar fôlego nas últimas 24h a alternativa de Renan Calheiros de abrir espaço no Orçamento via TCU.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foto: FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO / Estadão

VOLVER. A senadores reunidos na residência oficial de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quarta (23), Renan disse que a articulação do PT pela PEC estava naufragando (em meio a demandas crescentes de congressistas) e que, diante da frustração, o melhor a fazer era recuar.

LISTA DE DESEJOS. Segundo políticos a par das conversas, Alcolumbre deseja ser ou o líder do futuro governo no Senado ou, ele mesmo, titular de uma das pastas derivadas do atual Ministério da Infraestrutura. A previsão é a de que a pasta seja repartida e uma parte volte a ser dedicada exclusivamente aos Transportes.

QUERO MAIS. Alexandre Silveira (PSD-MG) foi ventilado para a presidência do Dnit, mas seus aliados acham pouco - ele já chefiou o órgão em 2004 e, após a passagem pelo Senado, teria se credenciado para assumir o posto de ministro.

PRONTO, FALEI! Filipe Sabará. Equipe de transição de Tarcísio

"A esquerda tem uma narrativa muito mais forte na área social do que a direita, seja nas universidades ou nas ONGs, mas no fim as pessoas continuam pobres."

Estadão
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