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Política

Pelo menos R$ 1 bilhão foi sonegado em esquema na Petrobras

Estimativa preliminar é de fiscais da Receita Federal, que apontam que valor pode ser muito maior se levar em conta manobras fiscais com obras superfaturadas e propinas

22 fev 2015 - 12h07
(atualizado em 25/9/2015 às 12h40)
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<p>Receita já analisou as contas de 268 pessoas físicas e jurídicas envolvidas na Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras</p>
Receita já analisou as contas de 268 pessoas físicas e jurídicas envolvidas na Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Pelo menos R$ 1 bilhão foi sonegado no esquema de corrupção na Petrobras que é investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, apontam cálculos preliminares da Receita Federal, de acordo com informações do jornal O Globo. Esse valor, segundo técnicos do Fisco ouvidos pelo jornal, deve ser muito maior, já que montante foi estimado com base na primeira etapa da operação.

De acordo com um técnico, um grupo especial de auditores fiscais do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília já analisou as contas de 268 pessoas físicas e jurídicas envolvidas na Lava Jato. Até este momento, foram abertos procedimentos de fiscalização de apenas 57 contribuintes.

Entre os 268 contribuintes analisados, o Fisco identificou laranjas ou empresas que foram citadas em depoimentos, mas que não apresentarem indícios de sonegação. A Receita tem recebido dados da investigação da força-tarefa da PF e do Ministério Público. A expectativa é de que novos procedimentos sejam abertos nas próximas semanas.

Paulo Roberto Costa recebeu propina mesmo após ter saído da Petrobras:

Os técnicos dizem que o valor da sonegação fiscal deve aumentar porque ainda não foi concluída a análise das manobras que empreiteiras fizeram para pagar menos Imposto de Renda sobre as obras superfaturadas e também sobre as propinas.

A Operação Lava Jato reuniu documentos que apontam que grandes empreiteiras simularam a contratação de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef. Ele emitiu notas fiscais por serviços não prestados. O doleiro admitiu à Justiça que as notas eram fictícias e serviam para tentar legalizar as propinas pagas pelas empresas.

Fonte: Terra
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