Perdendo berço eleitoral em Pelotas e sem candidato na Capital, Leite começa a perder força

Como todos sabem, o governador Eduardo Leite teve sua ascensão política em Pelotas, cidade onde foi vereador e prefeito. Ele deixou a gestão municipal para concorrer ao governo do RS em 2018, ficando sua sucessora, a prefeita Paula Mascarenhas, no comando da cidade. Porém, com o atual candidato do PSDB, Fernando Estima, não tendo grande expressividade na política local, o legado do governador começa a se enfraquecer. Não se tem certeza sequer se existem perspectivas de um segundo turno para o candidato.

Outro ponto a se observar é que a bancada do governador na Câmara de Porto Alegre está completamente rachada, uma vez que parte dos vereadores não estão dispostos a apoiar a candidatura de Juliana Brizola (PDT). Leite ficou a ver navios após o PSDB não ter candidatura própria, se vendo obrigado a declarar apoio a uma de suas mais ferrenhas opositoras. Assim, fontes internas de ambos partidos afirmam existir um mal-estar no movimento do governador de apoiar Juliana Brizola. Vereadores da base estariam mais dispostos a apoiar a chapa de Sebastião Melo (MDB).

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Após o rebaixamento do PSDB na política nacional depois das últimas duas eleições federais, Leite é uma das últimas esperanças do partido em emplacar um nome de peso para as eleições de 2026 à presidência da República. Porém, o cenário político das eleições municipais do RS demonstra o quanto o governador deixou flancos abertos e enfraqueceu sua relevância. Os maiores exemplos disso são as situações de seu berço eleitoral e do maior colégio eleitoral do estado. Dito isso, só o tempo dirá qual o futuro tanto de Leite quanto do PSDB.