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Política

Pernambuco tem quatro candidatos ao governo com chances de disputar 2º turno com Marília Arraes

Ex-petista falta a debates, mas mantém liderança; governista e outros três ex-aliados dele disputam vaga no segundo turno

2 out 2022 - 00h12
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A eleição de Pernambuco tem quatro candidatos com possibilidade de seguir para o segundo turno para uma disputa com Marília Arraes (Solidariedade), que lidera as sondagens desde o começo das eleições.

Combo com imagens dos candidatos ao governo de Pernambuco, da esquerda para direita: Marilia Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra. Fotos: Gustavo Bezerra e Flickr Deputada Raquel Lyra
Combo com imagens dos candidatos ao governo de Pernambuco, da esquerda para direita: Marilia Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra. Fotos: Gustavo Bezerra e Flickr Deputada Raquel Lyra
Foto: Gustavo Bezerra e Flickr Deputada Raquel Lyra / Estadão

Pesquisa Ipec divulgada neste sábado, 1º, aponta Marília Arraes (Solidariedade) com 38% intenção de votos válidos, Raquel Lyra (PSDB), 17%, Miguel Coelho (União Brasil), 17%, Danilo Cabral (PSB), 12%, Anderson Ferreira (PL), 12%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Para o cientista político Antonio Lavareda, a disputa pelo Palácio Campo das Princesas se dá num formato "pentagonal", com uma líder isolada e quatro candidatos competitivos disputando palmo a palmo uma vaga para o esperado segundo turno.

Neta do ex-governador Miguel Arraes, Marília rompeu com o PT após ter candidatura ao governo negada em nome da aliança do seu antigo partido com o PSB. A legenda de Carlos Siqueira está há 16 anos no poder em Pernambuco, mas após a morte de Eduardo Campos, em 2014, enfrenta dificuldades na articulação, tanto com a debandada de aliados como a alta reprovação do governador Paulo Câmara (PSB).

Marília é seguida por Raquel Lyra (PSDB), com 15%, Danilo Cabral (PSB), candidato governista, com 13%, Miguel Coelho (União Brasil), também com 13%, e Anderson Ferreira (PL), 11%. Raquel, Coelho e Ferreira já foram aliados do PSB e romperam com a legenda entre 2016 e 2018.

Candidato governista, Cabral tenta manter a hegemonia do seu partido no Executivo. O governista evitou a presença de Câmara na sua campanha e intensificou a propaganda para disseminar o apoio de Lula (PT) a sua candidatura, apesar da resistência de setores da esquerda.

Para o Senado, segundo o Ipec, Teresa Leitão (PT) lidera a corrida pelo Senado. A petista tem 22 pontos percentuais de vantagem sobre Gilson Machado (PL), André de Paula (PSD) e Guilherme Coelho (PSDB), que estão empatados com 10% de intenção de voto cada.

Estadão
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