Pesquisa Atlas em Porto Alegre: Sebastião Melo tem 36,5% e Maria do Rosário, 30,1%
Atual prefeito superou o empate técnico com a petista registrado no último levantamento; a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira, 26, apontou liderança do atual prefeito Sebastião Melo (MDB) na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre, com 36,5%. Maria do Rosário (PT) aparece logo em seguida, com 30,1%. O emedebista avançou seis pontos porcentuais - antes tinha 30,7% - e conseguiu superar o empate técnico com a petista - que tinha 34,1% - registrado na pesquisa anterior. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
A ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT) também avançou na comparação ao último levantamento e alcançou 22,9%. O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) caiu para 6,3%, enquanto Fabiana Sanguiné (PSTU) marcou 0,6%. Luciano do MLB (UP) não pontuou. Brancos e Nulos somam 3,2%. Não sabem são 0,4%. A pesquisa entrevistou 1.199 eleitores entre os dias 20 e 24 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RS-08655/2024.
O levantamento questionou os eleitores em quem eles votariam em um possível segundo turno. Melo venceria Maria do Rosário em uma disputa apertada, por 45% a 44% dos votos. Neste cenário, brancos e nulos são 11%. Juliana é a candidata favorita entre os eleitores em um eventual segundo turno contra o atual prefeito. A pedetista levaria 50% dos votos contra 42% de Melo. Brancos e nulos seriam 7% e não sabem 2%.
Caso a disputa fosse entre o atual prefeito e Camozzato, 36% dos entrevistados prefeririam Melo enquanto 21% votariam no deputado estadual. Outros 39% dos eleitores votariam branco ou nulo. Não souberam responder 4%.
A pesquisa mostra que 61% dos entrevistados reprovam a gestão de Melo enquanto 38% aprovam a administração do atual prefeito. Outros 2% não souberam opinar. Para os eleitores, a principal fragilidade da gestão é a prevenção de enchentes. Entre os entrevistados, 61% consideram o desempenho da prefeitura péssimo nessa área, enquanto apenas 4% avaliam como ótimo. Os eleitores apontam a saúde como o maior problema enfrentado pela capital atualmente, seguida da criminalidade e da educação.