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Política

Pesquisa Quaest em São Paulo: Nunes tem 44% e Boulos, 35% das intenções de voto no segundo turno

Levantamento foi realizado entre os dias 20 e 22 de outubro e mostra alto índice de brancos e nulos

23 out 2024 - 16h13
(atualizado às 16h52)
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A nova pesquisa Quaest sobre o segundo turno das eleições 2024 em São Paulo mostra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 44% das intenções de voto. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece na sequência, com 35% das menções do cenário estimulado, em que os nomes da dupla são apresentados para os entrevistados.

Segundo o levantamento, 19% dos eleitores afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto caso o pleito fosse hoje. Nesse número também estão incluídos eleitores que afirmaram que não vão votar. Outros 2% estão indecisos.

A pesquisa Quaest entrevistou 1.200 eleitores paulistanos entre os dias 20 e 22 de outubro, tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, índice de confiança de 95% e registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-06257/2024.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada na última quarta-feira, 16, Nunes apareceu com 45% das intenções de voto, ante 33% das menções para Boulos. Eram 19% os brancos, nulos e quem disse que não vai votar, e 3% dos eleitores entrevistados não responderam. Comparado ao novo resultado, Nunes oscilou um ponto para baixo, enquanto Boulos oscilou dois para cima.

Cenário espontâneo

Na pesquisa espontânea, em que o nome dos candidatos não é apresentado ao eleitor, Nunes tem 36%, ante 28% de menções a Boulos. No registro anterior, o prefeito tinha 38% e o deputado federal 29%. Nesse cenário, 27% declararam estar indecisos (eram 26% na semana passada), enquanto 8% afirmou que votará branco, nulo ou não vai votar - o mesmo índice do último levantamento.

Certeza do voto

Os eleitores também foram questionados sobre a escolha do voto ser definitiva ou se ainda consideram mudar até o próximo domingo. Para 79% dos entrevistados, já não há possibilidade do voto mudar, enquanto 20% afirmou que ainda pode mudar de decisão.

Imagem dos candidatos

Sobre a imagem que os eleitores carregam dos dois políticos, Nunes tem 53% de "positiva", enquanto esse número é de 41% para Boulos. Na qualificação de imagem negativa, o atual prefeito tem 36%, ante 40% no psolista.

Outros 12% afirmam que não conhecem Boulos, enquanto 7% não souberam ou não quiseram responder. Para Nunes, foram 6% afirmando que não o conhecem e 5% que não responderam.

Herança de votos

Entre os eleitores que votaram no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, 79% afirma que votará em Nunes no segundo - na semana passada, eram 74%. Outros 7% dos eleitores do empresário afirma que votará em Boulos (na semana passada eram 13%). São 13% os que vão votar branco, nulo ou nenhum, e 1% está indeciso. A margem de erro do segmento está entre 6 e 7 pontos porcentuais.

Já entre os eleitores de Tabata Amaral (PSB), 62% afirmam votar em Boulos no segundo turno, oito pontos a mais que na semana passada. Outros 19% afirmam votar em Nunes (eram 23%); 14% vão votar em branco, nulo ou em nenhum, e 5% dizem estar indecisos.

Segmentação

O atual prefeito lidera entre o eleitorado masculino, entre os eleitores nas faixas etárias de mais de 35 anos e entre os idosos. No segmento religião, ele é o preferido entre os que se dizem católicos e evangélicos. Sobre a escolaridade, Nunes lidera entre quem tem até o ensino fundamental completo e entre quem estudou até o ensino médio. O emedebista também é o preferido entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Já Boulos está à frente entre os que afirmam não ter religião, ou que praticam outra que não seja a católica e a evangélica. Ele também lidera entre os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições passadas.

Há empate técnico entre os dois candidatos entre mulheres, entre jovens de 16 a 34 anos, além daqueles que estudaram o ensino superior. Outros dois segmentos em que os dois seguem empatados são relacionados à renda: entre os que recebem de três a sete salários mínimos e os que recebem mais de sete salários mínimos.

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Estadão
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