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Política

Petistas criticam Levy durante reunião do diretório nacional

Filiados do partido se reuniram em Fortaleza e elaboraram documento que prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção

30 nov 2014 - 12h28
(atualizado às 12h48)
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<p>Entre as mudanças pedidas por filiados para o segundo mandato de DIlma estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário</p>
Entre as mudanças pedidas por filiados para o segundo mandato de DIlma estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram na sexta-feira e no sábado, em Fortaleza, para o encontro nacional da legenda. Durante o evento, a cúpula do partido elaborou documento que pede mudanças no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, reeleita este ano.

“Para afastar manobras golpistas é preciso entender o recado das urnas: o povo quer mudanças e confia que nosso governo deve fazê-las, pois foi com Lula e Dilma que as mudanças se iniciaram”, diz o documento.

O documento prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção, caso o envolvimento se confirme (incluindo os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras).

Apesar da escolha da nova equipe econômica ser considerada liberal pela cúpula interna, o documento acena a movimentos sociais e fala ainda em redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, reforma agrária e revisão da Lei da Anistia.

Ministérios

O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi alvo de críticas de alguns setores do PT durante a reunião. Na coletiva, realizada no sábado, o presidente do partido Rui Falcão evitou comentar a disputa por cargos para o próximo mandato de Dilma.

Para ele, o importante é a “reafirmação da presidente sobre a política econômica ser feita por ela, sem delegação de seus princípios fundamentais”, como ações que envolvam geração de emprego e valorização do salário mínimo, entre outras.

No entanto, comentou as críticas internas ao convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura - líder da bancada ruralista no Congresso.  “Essas críticas já foram dirigidas à presidenta. Sempre tem a favor e contra”, afirmou ele, justificando que se confirmada à ida de Kátia para a pasta, o suplente eleito que assumirá no seu lugar será o petista Donizeti Nogueira.

“Um governo de coalizão é um governo de disputa, não é um governo do PT apenas. Nós disputamos espaço com outros partidos, como outros partidos”, afirmou.

Fonte: Especial para Terra
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