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Política

Petrobras: aceita nova denúncia contra ex-diretor e parentes

29 abr 2014 - 20h19
(atualizado às 20h41)
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A Justiça Federal no Paraná aceitou, nesta terça-feira, denúncia contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa por ter ordenado a familiares que fossem ao seu escritório na empresa Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, para retirar dinheiro e documentos que pudessem servir de prova na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Os parentes do ex-diretor, Ariana Azevedo Costa Bachmann, Humberto Sampaio de Mesquita, Marcio Lewkowicz e Shanni Azevedo Costa Bachmann também foram denunciados e estão incluídos na decisão.

O juiz do caso, Sérgio Moro, já havia considerado essas evidências para pedir a prisão cautelar do ex-diretor, que está detido no presídio estadual de Piraquara.

Câmeras de segurança do prédio da empresa flagraram quando os familiares do ex-diretor entraram no local, no dia 17 de março deste ano, para retirar os documentos, enquanto agentes da PF estavam na casa de Costa procurando as chaves do escritório.

Desde o último dia 25, a Justiça já acolheu oito denúncias contra grupos criminosos envolvendo 19 pessoas. Em uma das denuncias, Nelma Mitsue Penasso Kodama é acusada de comandar um esquema de lavagem de dinheiro.

Segundo o MPF, os recursos percorriam o seguinte caminho: Kodama recebia "o dinheiro de seus clientes, eram depositados em contas que controlava, em nome de laranjas (...) Após, fazia o dinheiro transitar entre várias dessas contas que controlava (...) até chegar às empresas que simulavam as importações".

A Operação Lava Lato já denunciou 42 pessoas acusadas de participarem de um esquema de lavagem de dinheiro que tinha como principal articulador o doleiro Alberto Youssef, que também permanece preso.

Fonte: Terra
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