Petrobras nega irregularidade em saque em conta de Pasadena
A Petrobras informou, em nota, que "não foram constatadas quaisquer irregularidade" no saque de US$ 10 milhões da conta da Refinaria de Pasadena, no Texas, nos Estados Unidos, em uma corretora, conforme texto publicado nesta quinta-feira pelo jornal O Globo. De acordo com a reportagem, a operação foi autorizada verbalmente em 2010.
Segundo a nota da estatal, a retirada foi identificada por meio de uma "auditoria de rotina" na Petrobras América e foi autorizada verbalmente por ser "uma atividade usual de trading (depósitos e saques em corretoras), o que é considerado normal. Esse trabalho de auditoria é rotineiro".
A estatal informou que "foi acatada a recomendação da auditoria interna, no sentido de formalizar e arquivar a documentação de suporte relativa aos saques efetuados em contas mantidas em corretoras".
A auditoria avaliou ainda a gestão de estoque de petróleo. Em relação à esse tema, a nota informa que "foram adotados controles reforçando o procedimento mensal de conciliação" e que a empresa "vem adotando medidas para correção dos problemas detectados".
Conforme a reportagem, o saque ocorreu em 5 de fevereiro de 2010, quando as sócias Petrobras América e Astra Oil, companhia belga, que administravam a refinaria, travavam uma disputa judicial sobre a aquisição das ações remanescentes.
A compra de Pasadena, que resultou em um gasto de US$ 1,2 bilhão, desencadeou a instalação de uma CPI no Congresso Nacional para investigar a operação.