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Política

PF deflagra ação contra suspeitos de planejar morte de autoridades; Moro alega ter sido alvo de criminosos

Policiais federais cumprem 11 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em quatro Estados; senador agradeceu operação da PF

22 mar 2023 - 08h34
(atualizado às 18h29)
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PF desarticula organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades
PF desarticula organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 22, a Operação Sequaz para desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco Estados. O ex-juiz e atual senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil) era um dos alvos dos criminosos. 

De acordo com as investigações da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea em Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mas, segundo a investigação, os principais suspeitos se encontravam em cidades paulistas e paranaenses.

Cerca de 120 policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Até a última atualização desta reportagem, nove suspeitos já haviam sido presos:

• Dois em Santa Bárbara do Oeste (SP);

• Três em Sumaré (SP);

• Dois em São Paulo (SP);

• Um em Hortolândia (SP);

• Um em Presidente Prudente (SP). 

Operação Sequaz
Operação Sequaz
Foto: Polícia Federal

"O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas", informou a PF.

Os alvos da facção

Nas redes sociais, o senador Sergio Moro (União Brasil - PR) afirmou que foi um dos alvos dos criminosos. Segundo informações divulgadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo, o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro estava sendo monitorado desde janeiro. A informação foi confirmada pelo atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado", disse o senador em postagem no Twitter, que agradeceu a PF e demais autoridades de segurança envolvidas na operação.

Fonte: Redação Terra
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