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PF faz operação de busca e apreensão na casa de Cunha

15 dez 2015 - 07h30
(atualizado às 10h40)
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Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal cumpre um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (15) na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e de dois ministros, além de outros políticos, em uma operação para obter provas sobre o esquema de corrupção na Petrobras.

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Além da casa de Cunha, foram revistadas as residências dos ministros de Ciência e Tecnologia, Celso Pancera; e de Turismo, Henrique Eduardo Alves, e as do senador Edison Lobão e do deputado Aníbal Gomes, todos do PMDB.

As operações foram ordenadas pelo ministro do STF Teori Zavascki a pedido da Procuradoria, que investiga há meses denúncias sobre a participação de políticos na rede de corrupção na Petrobras, que, segundo a própria empresa, causou prejuízos de US$ 2 bilhões entre 2004 e 2014.

A PF informou que também cumpriram mandados na residência particular de Cunha, no Rio de Janeiro, e em seu escritório na Câmara dos Deputados.

O senador Lobão foi ministro de Minas e Energia durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff e também tinha ocupado esse cargo no governo Lula.

Segundo a Procuradoria-Geral, Cunha recebeu pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras e mantinha esse dinheiro em contas secretas em bancos suíços, cuja existência negou, mas que foi comprovada pela própria Justiça do País.

Como presidente da Câmara dos Deputados, Cunha aceitou iniciar o processo de julgamento político de impeachment, em uma ação apresentada que usa as pedaladas fiscais como argumento.

O processo contra Dilma começou semana passada na Câmara dos Deputados, mas foi suspenso pelo STF após atender um pedido de definição do rito do processo, após a polêmica votação que definiu os integrantes da Comissão que analisará o caso na Câmara.

Cunha também enfrenta um julgamento político no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por ter mentido em um depoimento à uma comissão parlamentar sobre ter contas no exterior, o que pode custar seu cargo.

EFE   
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