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Política

PF investiga filiação de Lula a partido de Bolsonaro com dados falsos

Ordem para investigação veio do TSE, após comprovação que inclusão foi feita pelo login de advogada, que presta serviços ao PL

11 jan 2024 - 12h02
(atualizado às 12h13)
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Resumo
O TSE determinou à PF que investigue possíveis crimes referentes ao ingresso de Lula em outro partido e há indícios de falsidade ideológica.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Bruxelas
17/07/2023 REUTERS/Johanna Geron
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Bruxelas 17/07/2023 REUTERS/Johanna Geron
Foto: Reuters

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou à Polícia Federal (PF) que investigue possíveis crimes no caso em que uma pessoa se passou pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para filiá-lo ao PL, partido do seu adversário político, Jair Bolsonaro.

Apesar de ser o fundador do PT e um de seus principais líderes, o presidente estava formalmente desvinculado de seu partido nos registros do TSE e filiado ao PL desde 15 de julho de 2023, data em que seu alegado ingresso na legenda adversária foi comunicado à Corte, segundo informações do jornal O Globo.

Após uma investigação interna, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que o caso seja investigado pela PF. Devido à falsa filiação feita em seu nome, o presidente passou a constar nos registros do PL em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista onde mantém residência.

“Considerando a existência de indícios de crime a partir da inserção de dados falsos em sistema eleitoral, encaminhem-se cópia dos presentes autos ao diretor-geral da Polícia Federal para adoção de todas as providências cabíveis que deverão, oportunamente, ser informadas a este Tribunal Superior Eleitoral”, escreveu Moraes na decisão.

De acordo com a Corte, a inclusão foi feita pelo login da advogada Ana Daniela Leite e Aguiar, que presta serviços ao PL. Já Valdemar Costa Neto, presidente do PL, classificou o caso como uma "bobagem".

Em nota, o TSE acrescentou que há “claros indícios de falsidade ideológica”.

Fonte: Redação Terra
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