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Política

PF mira em empresas que fraudaram licitações de R$ 60 mi

30 jan 2020 - 09h13
(atualizado às 09h31)
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A Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU) desencadearam na manhã desta quinta-feira, 30, a Operação Epagoge para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações. Entre 2010 e 2019, as empresas que formam o grupo firmaram contratos com o Poder Público que somam R$ 60 milhões, indica a CGU.

Carro da Polícia Federal no Rio de Janeiro
05/09/2017
REUTERS/Sergio Moraes
Carro da Polícia Federal no Rio de Janeiro 05/09/2017 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Um efetivo de 75 policiais federais e seis auditores da Controladoria cumpre 22 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Piraquara e Guaratuba (PR), Balneário Camboriú (SC), e em São Paulo.

De acordo com a PF, a investigação teve início em 2015 a partir da suspeita de que empresas de um mesmo grupo estariam atuando mediante ajuste, prejudicando a concorrência em licitações, principalmente para a compra de eletrônicos.

O inquérito identificou que algumas das empresas funcionavam no mesmo endereço e pertenciam aos mesmos proprietários, o que, segundo a PF, indica que empresas fictícias se candidatavam simultaneamente na mesma licitação, "a fim de viabilizar que uma delas se sagrasse vencedora, com possibilidade de manipular os preços".

A Polícia Federal apontou que o nome da Operação, Epagoge, significa indução em grego. "Induzir o pensamento de alguém", registrou a corporação.

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