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Política

PF pede registros de visitas de militares ao Alvorada para investigar reuniões sobre golpe

Após delação de Mauro Cid, investigadores pretendem comparar as datas de acesso registradas com as informações fornecidas por militar

29 set 2023 - 12h00
(atualizado às 13h37)
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O tenente-coronel Mauro Cid antes de deixar o Batalhão de Polícia do Exército na tarde deste sábado, 9.
O tenente-coronel Mauro Cid antes de deixar o Batalhão de Polícia do Exército na tarde deste sábado, 9.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A Polícia Federal solicitou ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que forneça os registros de entrada e saída de militares e outros visitantes no Palácio do Alvorada nos períodos mencionados por Mauro Cid, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, as datas se referem a encontros supostamente realizados para discutir uma trama golpista.

A partir dessas informações, a PF busca confirmar a veracidade do roteiro do golpe descrito no depoimento de Mauro Cid, que ocupava o cargo de ajudante de ordens de Bolsonaro. Cid passou 116 dias preso e conseguiu a liberdade após a homologação de seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Os investigadores pretendem comparar as datas de acesso registradas com as informações fornecidas por Cid durante seus depoimentos de delação.

As imagens das entradas e saídas do Palácio do Alvorada são regularmente apagadas, conforme apurado pelo blog. No entanto, o controle de acesso ao prédio continua, embora seja realizado manualmente.

Em delação, Cid afirmou à Polícia Federal que Bolsonaro realizou reuniões no Palácio da Alvorada, nas quais consultou comandantes da Marinha e das Forças Armadas sobre a viabilidade de um golpe de Estado no País.

As investigações têm como foco principal os militares que eram favoráveis ao governo. Na delação de Cid, são mencionados nomes como o do almirante Almir Garnier Santos, que na época comandava a Marinha e teria assegurado a Bolsonaro que sua tropa estaria preparada para seguir um eventual plano golpista.

Além de envolvimento na suposta tentativa de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cid é investigado pela participação na venda ilegal de joias recebidas por comitivas presidenciais e por falsificação dos cartões de vacinação da família Bolsonaro.

Fonte: Redação Terra
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