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Política

PF tem prints de conversas que mostram negociação ilegal de emendas por deputados do PL; veja

Esquema contava com a participação de três deputados, de lobistas e até de um agiota

7 fev 2025 - 17h25
(atualizado às 18h13)
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Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) são os envolvidos no esquema.
Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) são os envolvidos no esquema.
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por "comercializaram indevidamente emendas parlamentares".

Relatório da investigação da Polícia Federal (PF), obtido pela jornalista Camila Bomfim, da GloboNews, mostra como funcionava a suposta comercialização de emendas. O esquema contava com a participação dos deputados, de lobistas e até de um agiota.

Mensagem de agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como "Pacovan",  mostra lista de deputados que teriam participado de esquema de venda de emendas.
Mensagem de agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como "Pacovan", mostra lista de deputados que teriam participado de esquema de venda de emendas.
Foto: Reprodução

A investigação começou em novembro de 2020, quando Eudes Sampaio, então prefeito do município de São José de Ribamar (MA), denunciou o possível esquema de desvio de recursos federais.

Troca de mensagens mostra irritação de agiota com prefeito que teria denunciado esquema com emendas.
Troca de mensagens mostra irritação de agiota com prefeito que teria denunciado esquema com emendas.
Foto: Reprodução/Print

De acordo com os investigadores, a organização criminosa exigia a devolução de 25% dos valores de emendas destinadas a ações na área de saúde na cidade maranhense. Os pagamentos deveriam ser realizados por gestores públicos.

Troca de mensagens entre deputados mostra Josimar Maranhãozinho orientando colega a evitar encontros que poderiam ser filmados.
Troca de mensagens entre deputados mostra Josimar Maranhãozinho orientando colega a evitar encontros que poderiam ser filmados.
Foto: Reprodução/Print

São alvos da apuração três emendas, que, somadas, totalizaram R$ 6,7 milhões. Desse montante, segundo as investigações, R$ 1,6 milhão foi exigido do gestor de São José de Ribamar como contrapartida.

O Terra buscou a assessoria de Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil por meio do e-mail oficial da Câmara, mas ainda não obteve resposta. A reportagem também tentou contato com Bosco Costa, que é suplente e não está no exercício do mandato parlamentar, mas não o localizou. 

Fonte: Redação Terra
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