Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

PF vê indícios de 'rachadinha' e pede quebra de sigilo de André Janones

Áudios de reuniões do deputado expõem pedidos para que assessores enviassem dinheiro para repor perdas em campanhas

30 jan 2024 - 19h36
(atualizado às 19h43)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Reprodução/Facebook/André Janones

A Polícia Federal enviou, nesta terça-feira, 30, um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o deputado federal André Janones (Avante-MG) tenha seu sigilo bancário quebrado para prosseguir com as investigações sobre um suposto esquema de 'rachadinha' no gabinete do político. A PF já afirmou ver indícios da prática.

Foram analisados áudios de reuniões de Janones com assessores, em que ele sugere aos aliados a prática da 'rachadinha'.

"Por exemplo, tem algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, que vão receber um pouco de salário a mais e elas vão me ajudar a pagar as contas que ficou da minha campanha de prefeito, porque eu perdi 675 mil reais na campanha. Elas vão ganhar mais para isso", diz Janones em um dos trechos destacados no documento. A fala ocorreu em uma reunião que, segundo a PF, teria ocorrido entre os dias 6 e 16 de fevereiro de 2019.

A PF lista que há registros de recebimentos fracionados em nove depósitos em conta de Janones, totalizando uma soma de R$ 15 mil. Além disso, ele chegou a receber de uma ex-secretária parlamentar Leandra Guedes Ferreira R$ 7,5 mil, entre dezembro de 2022 e novembro de 2023.

Tais recebimentos foram notados pela PF através da análise de Relatórios de Inteligência Financeira (RIF). Ainda assim, a autoridade policial afirma que esses documentos têm natureza limitada, sendo necessária a quebra total do sigilo das contas de Janones, além de seus assessores.

A PF solicita ainda a quebra do sigilo fiscal do deputado e dos demais investigados para ter acesso às suas declarações de impostos de renda ou outras informações relevantes. O documento com as informações produzidas pela Polícia Federal foi enviado para o ministro Luiz Fux, do STF.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade