PHS e Psol lançam candidatos ao governo do Paraná
O primeiro dia do período de convenções partidárias determinado pela Justiça Eleitoral já teve a oficialização de duas candidaturas ao governo do Paraná. Enquanto as principais legendas no Estado esperam a definição do PMDB, que realiza sua convenção no dia 20, PHS e Psol já realizaram seus encontros partidários no primeiro dia, lançando seus candidatos ao governo. Pelo Psol, o servidor público federal Bernardo Pilotto irá para a disputa, enquanto o PHS escolheu o ex-prefeito de Maringá Silvio Barros como candidato.
O Psol decidiu por chapa pura nesta eleição, dispensando coligação, até com seus históricos aliados, PSTU e PCB, e lançou o professor Luiz Piva para o Senado, além de 25 candidatos a deputado federal e 20 estadual.
Sem nunca ter conseguido eleger, sequer, um vereador no Paraná, o Psol repete a estratégia de candidatura própria para tentar alcançar uma cadeira na Assembleia Legislativa. "Queremos fazer um convite para que a população participe da política de maneira permanente, indo às ruas, estando nos movimentos sociais, sindicatos, pastorais e outros, e trazer novos temas para o debate eleitoral", disse Bernardo Pilotto.
Já o PHS está aberto para novos aliados, mantendo conversas com o Pros, PTB, PCdoB, PPS e PSD. Nos bastidores, há quem aposte, até, que o próprio Sílvio Barros possa abrir mão da candidatura caso seu partido ou seus aliados (é irmão de Ricardo Barros – PP – e cunhado de Cida Borgheti – Pros) consiga um bom espaço na candidatura do governador Beto Richa (PSDB), que disputará a eleição. Ricardo Barros é ex-secretário da Indústria e Comércio do governo Richa.
“Eu penso que o paranaense já manifestou seu interesse e sua preocupação e quer mudanças, estamos dispostos a apresentar ao eleitor um jeito diferente de fazer gestão pública, que é o que fizemos em Maringá, reconhecida como a melhor gestão fiscal do Estado. Queremos apresentar essa proposta e participar do processo”, disse o agora candidato.
Silvio Barros responde a processo por improbidade administrativa no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de contratações irregulares no período em que foi prefeito. Condenado em primeira e segunda instância, o ex-prefeito conseguiu liminar anulando os efeitos da decisão em sentença monocrática do ministro Ari Pargendler. Na sexta-feira, a Primeira Turma do STJ julga o caso. Se condenado, Barros pode ficar inelegível. “Acompanho essa caso há seis anos e tenho muita confiança que esse processo termina de maneira satisfatória. Afinal de contas, esse processo não tem a fundamentação de improbidade, como está proposto, foi tudo feito dentro da legalidade. Não temos nenhuma preocupação quanto a isso e torcemos para que seja julgado o quanto antes”, declarou.
Sem nunca ter conseguido eleger, sequer, um vereador no Paraná, o Psol repete a estratégia de candidatura própria para tentar alcançar uma cadeira na Assembleia Legislativa. "Queremos fazer um convite para que a população participe da política de maneira permanente, indo às ruas, estando nos movimentos sociais, sindicatos, pastorais e outros, e trazer novos temas para o debate eleitoral", disse Bernardo Pilotto.