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Política

PL se diz 'perplexo' com operação da PF que teve Gayer como alvo por 'baixa repercussão financeira'

Deputado federal bolsonarista é investigado por supostos desvios da cota parlamentar

25 out 2024 - 13h33
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RIO - O Partido Liberal saiu em defesa do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) nesta sexta-feira, 25, após o parlamentar ser alvo de uma operação da Polícia Federal por suposta associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar. De acordo com a sigla, a ação da PF representa "mais uma ação nessa escalada autoritária e parcial de um ministro do STF contra um espectro político que representa grande parte da população brasileira".

De acordo com a nota assinada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), secretário-geral do partido, "trata-se de tema com baixa repercussão financeira".

"Faltam menos de 48 horas para o início das eleições nos municípios que terão 2º turno. E nos parece que faltou razoabilidade, proporcionalidade e prudência na decisão que poderá contaminar o resultado eleitoral do próximo domingo", diz o texto.

O senador ressalta que o partido ainda não se inteirou do mérito das denúncias, mas saiu em defesa do parlamentar.

"Ao permitir uma medida tão gravosa e com tanta repercussão midiática contra um deputado federal, que apoia candidatos em importantes cidades do Estado do Goiás, demonstra plena consciência do grande impacto negativo no processo eleitoral", afirma.

Durante as buscas na manhã desta sexta-feira, a Polícia Federal apreendeu R$ 72 mil com um assessor de Gayer. De acordo com as investigações, o deputado federal mantinha, em um espaço locado e custeado pela Câmara dos Deputados em Goiânia, uma escola de inglês e uma loja de camisetas e acessórios políticos, que seguiam a linha bolsonarista do parlamentar. O parlamento paga R$ 6,5 mil referente ao espaço, que deveria ser um escritório político. Também arca com salários dos secretários que, segundo a PF, acabam prestando serviços para as empresas de Gayer.

Nas redes sociais, o deputado destacou o fato de a operação ser aberta dois dias antes do segundo turno das eleições, da qual seu candidato participa em Goiânia. Segundo o parlamentar, as buscas visam "claramente prejudicar seu candidato". "Vieram na minha casa, levaram meu celular, meu HD. Essa democracia relativa está custando caro", bradou, dizendo não saber do que trata a investigação.

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Estadão
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