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Política

Planalto nega que atuação na CPI da Petrobras seja ilegal

6 ago 2014 - 17h39
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O secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Luiz Azevedo, disse nesta quarta-feira, por meio de nota, que a atuação da pasta em favor da Petrobras junto à comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga contratos da petroleira não fere a soberania do Congresso Nacional. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo desta quarta-feira, assessores do Palácio do Planalto coordenaram a atuação da liderança do PT no Senado e também da Petrobras durante as investigações.

Segundo a reportagem, Azevedo foi escalado para blindar a presidente Dilma Rousseff. Além dele, outro assessor, Paulo Argenta, foi escalado para evitar que a CPI saísse do controle ou causasse sobressaltos ao governo.

“Enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo”, explicou Azevedo.

“Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI”, acrescentou.

A nota vai de encontro com declarações da presidente Dilma Rousseff, candidata pelo PT à reeleição, que havia dito que o Palácio do Planalto não é “expert” em petróleo e gás. “Eu acho extraordinário, primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. Queria saber quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Não é o Palácio do Planalto e não é a sede de nenhum partido”, disse na ocasião.

Ao admitir a atuação da Secretaria de Relações Institucionais no caso, Luiz Azevedo disse que “em nenhum momento” a atuação da pasta feriu as atribuições e soberania do parlamento. Na avaliação dele, “a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos”.

Fonte: Terra
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