PM analisará vídeos para identificar provocadores em ato
Utilização de símbolo pró-nazista pode ter sido estopim para confronto em protesto em São Paulo
O secretário-executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, afirmou ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a corporação deverá agir nas próximas horas para tentar identificar as pessoas que teriam se infiltrado no grupo de manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro, deflagrando a briga que levou à ação da corporação na tarde do domingo, 31, na Avenida Paulista.
Segundo Camilo, informações iniciais que ele recebeu do comando da PM indicam que ao menos duas pessoas teriam ido em frente ao Masp, onde se concentrava os manifestantes, e teriam provocado os participantes do ato. O organizador do movimento Somos Democracia, Danilo Pássaro, de 27 anos, informou que a dupla portava símbolos neonazistas - informação não confirmada oficialmente pela PM.
"A gente vai identificar tudo, inclusive quem realmente provocou, por que provocou, se estavam ou não com bandeiras (neonazistas) e responsabilizar cada um conforme sua atitude na manifestação", afirmou o coronel Camilo. "Os que forem identificados serão chamados à responsabilidade, seja por quebra da ordem, seja por estarem atentando contra a democracia. Essas pessoas serão responsabilizadas, desde que identificadas."
Coronel Camilo disse ainda que serão analisadas imagens gravadas pelos manifestantes, por câmeras de segurança da Avenida Paulista e os vídeos dos protestos divulgados nas redes sociais. Um inquérito será aberto para apurar o que ocorreu na manifestação.