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Política

PMDB terá presidência da CPI da Petrobras e PT, relatoria

30 abr 2014 - 16h50
(atualizado às 19h18)
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O PMDB indicará o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias de irregularidade na Petrobras, enquanto o PT ficará com a relatoria da comissão, disseram nesta quarta-feira líderes das duas legendas.

Segundo a Agência Senado, o líder peemedebista, Eunício Oliveira (CE), adiantou que seu partido terá o comando da comissão, o que implica que o PT, a segunda maior bancada da Casa, terá a relatoria.

O líder petista, Humberto Costa (PE), disse que ainda não há definição sobre quem o partido irá indicar para relatar a CPI, mas que a tarefa deve caber ao senador José Pimentel (CE). Eunício não adiantou quem será o nome indicado pelo PMDB para presidir a comissão.

A CPI deve ser instalada na terça-feira da semana que vem, segundo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que ainda recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão da ministra da corte Rosa Weber de limitar a investigação a denúncias envolvendo a Petrobras.

Representantes da base aliada queriam incluir na investigação as suspeitas de irregularidades no metrô de São Paulo, Estado governado pelo PSDB, e na gestão do ex-governador de Pernambuco, o pré-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

A CPI da Petrobras foi proposta pela oposição para investigar entre outras denúncias de irregularidades na estatal, as suspeitas que pairam sobre a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, pela companhia brasileira, à época em que a presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

Em nota, Dilma disse que a aprovação da compra da refinaria, que segundo a própria presidente da estatal, Maria das Graças Foster, não foi um bom negócio, foi aprovada pelo Conselho com base num resumo técnico falho apresentado pela área internacional da empresa, à época comandada pelo diretor Nestor Cerveró.

Ao assumir o comando da Petrobras, Graça acumulou a direção da área internacional com a presidência da companhia e Cerveró assumiu uma diretoria da BR Distribuidora, cargo do qual foi demitido após o surgimento da polêmica envolvendo a compra da refinaria em Pasadena por um valor bastante superior ao que seria o de mercado.

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