Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Polícia Legislativa está "no encalço" de lobista, diz Aziz

Se Marconny Faria não for localizado, será requisitada sua prisão preventiva para evitar que ele deixe o País

2 set 2021 - 11h36
(atualizado às 12h48)
Compartilhar
Exibir comentários
Omar Aziz
Omar Aziz
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid iniciou por volta das 11h desta quinta-feira, 2, a reunião que deve ouvir Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como lobista intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde.

O início da reunião ocorre sem a presença do depoente, que ainda não foi localizado pela CPI. Segundo o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), a Polícia Legislativa do Senado já está no "encalço" de Faria para que ele seja conduzido à Casa e preste seu depoimento ainda hoje.

Aziz também informou que entrou em contato com a diretoria do hospital Sírio Libanês de São Paulo para confrontar a autenticidade do atestado médico oferecido ao empresário Marcos Tolentino, suposto integrante do esquema de favorecimento da Precisa na Saúde, que também já deveria ter sido ouvido pela CPI.

O senador colocou em xeque a autenticidade do atestado, assim como fez com a autenticidade do atestado oferecido à Marconny Faria ontem após o médico responsável pelo documento entrar em contato com a cúpula da CPI para informar que notou "simulação" por parte do paciente.

O plano B da CPI, para o caso de Marconny não comparecer à CPI, seria ouvir o ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, que já está presente no Senado e disposto a prestar depoimento à comissão.

O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que, se Faria não for localizado para ser conduzido ao depoimento, será requisitada sua prisão preventiva. De acordo com o senador, a CPI tem informações de que Marconny poderia estar tentando sair do País, e a medida seria uma maneira de impedir sua evasão.

Marcos Rogério, Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Humberto Costa e Renan Calheiros durante intervalo da CPI
Marcos Rogério, Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Humberto Costa e Renan Calheiros durante intervalo da CPI
Foto: Pedro França / Agência Senado

Início da sessão

Mesmo sem depoente, reunião da CPI da Covid começou com a divulgação de um áudio de Marconny Faria enviado à advogada do presidente Jair Bolsonaro, Karina Kufa, outra pessoa que está na mira da CPI. Após a divulgação do áudio, Omar Aziz suspendeu a reunião por dez minutos e chamou os senadores à mesa.

O senador Marco Rogério (DEM-RO), membro governista da CPI, chegou a questionar a origem da prova apresentada, e Aziz concordou ser necessário saber o contexto do áudio. De acordo com presidente da comissão, devido a uma dificuldade da secretaria da mesa dado ao grande volume de informação em mãos do colegiado, era necessário interromper a reunião.

O áudio em questão seria do dia 25 de maio do ano passado. Na ocasião, Karina teria dado um jantar em que o empresário José Ricardo Santana - que já prestou depoimento à CPI - teria conhecido o lobista Marconny Faria. Juntos, eles enviaram ao Ministério da Saúde um suposto "passo a passo" de como fraudar licitações para favorecer a Precisa.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade