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Política

Por arma, governador do MT é preso e solto após pagar fiança

20 mai 2014 - 18h39
(atualizado às 19h26)
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<p>Governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, estava com registro de arma vencido</p>
Governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, estava com registro de arma vencido
Foto: Josi Pettengill/SecomMT / Divulgação

O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), foi preso nesta terça-feira pelo Polícia Federal (PF) por porte ilegal de arma permitida. A arma do político estava com registro vencido. Barbosa foi solto depois de pagar fiança.

A PF cumpre hoje mais de 70 mandados de busca e apreensão – inclusive na casa do governador, onde encontrou a arma calibre 380. Segundo Ulisses Rabaneda, advogado de Barbosa, ele foi conduzido à PF somente por causa do registro vencido.

A ação da PF faz parte da quinta fase da Operação Ararath, que investiga crimes contra o sistema financeiro, como lavagem de dinheiro. O deputado estadual José Riva (PSD) foi preso pelos agentes e levado para a superintendência da Polícia Federal em Cuiabá. Riva, que está afastado judicialmente da presidência da Assembleia Legislativa, é um dos deputados mais processados do Brasil. Ele responde a mais de 120 ações nas esferas cível e criminal, por crimes como improbidade administrativa e corrupção.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa e na prefeitura de Cuiabá, que devem divulgar nota em breve, e no Gaeco, órgão de investigação do MP. Policiais estiveram nos gabinetes do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, e do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).

Na operação, foi preso ainda o ex-secretário de Estado da Fazenda e da extinta Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Éder Moraes. Os presos serão encaminhados à Brasília. Os mandados de prisão foram expedidos pelo STF e de busca e apreensão pela Justiça Federal de Mato Grosso.

Procuradas, a assessoria da Polícia Federal e do Ministério Público Federal informaram que não podem fornecer detalhes sobre a operação por estar sob segredo de Justiça. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a ação ocorra sob segredo.

Fonte: Especial para Terra
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