Posse de Macaé Evaristo, nova ministra dos Direitos Humanos, deve ser na semana que vem, diz colunista
Educadora e ativista já atuou como titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC
A posse da nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT), está prevista para ocorrer já na próxima semana, após ter sido escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Silvio Almeida, suspeito de ter cometido uma série de assédios sexuais. A informação é da colunista da Globo Ana Flor.
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"Recebi um convite muito afetivo do presidente Lula, que diz conhecer minha trajetória de luta pelos direitos humanos e antirracista", disse a nova ministra, prima da escritora Conceição Evaristo.
Pelas redes sociais, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, apoiou a decisão do Lula e afirmou que Macaé é combativa, com história de lutas e realizações na defesa da educação e dos direitos humanos, crianças e adolescentes.
Embora Macaé fosse preferida, havia ainda outros dois nomes possíveis: Nilma Gomes, ex-ministra da Igualdade Racial durante o segundo governo da Dilma Rousseff, e Benedita da Silva (PT-RJ), deputada federal, ex-governadora e ex-ministra.
Quem é Macaé Evaristo
Macaé Evaristo é uma educadora e ativista brasileira, conhecida por sua atuação em políticas públicas voltadas à educação e à promoção da igualdade racial. Nascida em Minas Gerais, formou-se em pedagogia e é mestre em Educação pela UFMG.
Ao longo de sua carreira, Macaé foi Secretária de Educação do Estado de Minas Gerais (2015-2018), onde promoveu políticas inclusivas, como a implementação de diretrizes para a educação quilombola, indígena e especial.
Antes disso, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), em 2013 e 2014.
Ela também foi Secretária Municipal de Educação de Belo Horizonte e atuou no Ministério da Educação (MEC), sempre com foco na inclusão de grupos historicamente marginalizados, como negros, indígenas e pessoas com deficiência.