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Política

PPS diz ter apoio necessário para CPI Mista da Petrobras

Não há consenso na oposição se assinaturas colhidas pelo partido poderão ser juntadas com as obtidas no Senado

26 mar 2014 - 22h00
(atualizado às 22h17)
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O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirmou nesta quarta-feira ter obtido 173 assinaturas, duas acima do mínimo necessário, para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigar a Petrobras. A garantia de uma comissão formada por deputados e senadores, no entanto, ainda não tem consenso dentro da oposição.

Para a criação de uma CPI mista, são necessárias 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara. No Senado, o PSDB afirma ter coletado 29 assinaturas em dois requerimentos, uma para a criação de uma CPI apenas no Senado e outra para uma comissão mista. Os tucanos preferem uma CPI mais ampla, com participação de deputados, mas queriam garantir pelo menos uma investigação no Senado.

O PPS passou a colher as assinaturas na Câmara, só que por um motivo diferente. O partido passou a defender uma CPI com base nas denúncias de que a empresa holandesa SBM Offshore teria pagado propina a funcionários da Petrobras. O texto do PSDB tem mais de um foco de investigação, entre os quais a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos.

Deputados do PSDB e do DEM trabalharam paralelamente ao PPS, na tentativa de obter apoio para o texto do Senado. Há dúvidas entre oposicionistas se as 173 assinaturas poderão ser aproveitadas para a CPI liderada pelo PSDB no Senado. A colisão entre partidos oposicionistas pode minar os planos de instalar uma comissão mista.

A criação da CPI é uma das apostas da oposição diante da divulgação de informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras. Em 2006, o conselho da estatal, quando presidido por Dilma Rousseff, aprovou a compra de 50% da refinaria por um preço oito vezes maior que a companhia belga Astra Oil havia desembolsado pela unidade inteira, no ano anterior. 

A Petrobras também teve de desembolsar mais US$ 820,5 milhões, pois foi obrigada a comprar os outros 50% da refinaria em função de  uma cláusula que estabelecia que, em caso de desacordo, um sócio deveria comprar a parte do outro.

Fonte: Terra
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